AnáliseMorte: Silent Hill Revelation - Conheça as diferenças entre o universo dos jogos e filmes.

Ola Srs e Srtas...


Essa análise traz de volta um pouco de Silent Hill ao blog, e mais uma vez, farei uma comparação entre os universos dos Filmes e dos Jogos.

Silent Hill - Revelation (3D)


Espero que goste.

Antes de ler, eu recomendo que leia as análises anteriores:


Esta postagem, não é apenas uma comparação entre SH Revelation e os jogos em que se baseia, é um complemento para as demais análises que já fiz a respeito de Silent Hill. Foi bem divertida de fazer, ao longo dela fui me empolgando e a cada novo detalhe, fiz descobertas e até corrigi as demais postagens. Esse texto é repleto de spoiler, como sempre, então por favor, leia apenas se tiver certeza que é isso que quer. 

Boa leitura!


Após o sucesso da adaptação de Silent Hill 1 e 2, com pitadas de Origins para o cinema, através de "Terror em Silent Hill", era esperado uma continuação que abordaria os demais jogos e tentaria de alguma forma adapta-los. 



Só que, o diretor e roteirista dessa nova tentativa não foi o mesmo do primeiro filme,  e apesar da ideia ser interessante, um grande problema veio a tona: As Interpretações. 

Em jogos que formam franquias (ou até em jogos singles) há um grande problema que as vezes, se agrava e espalha como uma praga. Esse problema é a possibilidade de surgir uma ou várias interpretações diferentes de um mesmo material, baseando-se em diferentes perspectivas. Com isso, mesmo os jogos não mudando e sendo exatamente os mesmos, a forma como são analisados, descritos e explicados pode mudar muito, dependendo de quem o faz.



Um grande exemplo disso sou eu, que através de minhas análises tento explicar os jogos pelo meu ponto de vista. Houveram vários textos meus que contrariaram ideias oficiais e aderidas pela massa de jogadores. Muitos acreditam muito mais no que é apresentado como "oficial" do que é simplesmente teorizado, isso sendo esclarecedor ou não.

Mas, outro forte exemplo disso é o que ocorre com "Terror em Silent Hill" vs "Silent Hill Revelation". Vemos o trabalho muito bem feito de dois diretores, mas também vemos ideias que divergem de uma forma bem prejudicial.  Nos cinemas, infelizmente, "Silent Hill" foi vítima de um homicídio de ideias. 


Sobre gênero, esse filme é de "terror" mas é bem fraquinho e clichê, diferente do primeiro.
Normalmente, eu não cito diretores, roteiristas, atores, nem nada que envolva técnica de forma direta. Mas, dessa vez preciso fazê-lo, já que todo o restante do que irei minuciar se baseia nisso. Aliás, aviso que não irei falar de nada pessoal, nem irei descrever biografias. Falarei de pessoas e suas ideias, da forma como eu as vi. 

A primeira direção.



"Terror em Silent Hill" foi feito por um cara chamado Christophe Gans, ele é quem dirigiu e roteirizou o filme, além de ter sido o principal responsável pela existência dele. Sem ele, nada seria feito.

Ele é um fan de carteirinha de Silent Hill, e lutou muito pra conseguir os direitos de imagem do título para assim trabalhar em sua adaptação em filme. Suas ideias eram completamente originais, e por conta disso, ele conseguiu os direitos para rodar o filme, e fez uma das melhores e maiores adaptações de jogos pro cinema, de uma forma jamais vista. Ele respeitou muito aquilo que ele amava, e fez um trabalho tão impecável, que inspirou novos jogos! Ele inspirou aquilo que lhe inspirou.

O Sr Gans é um tipo de fan que eu chamo de "Interpretador Desvinculado", tal qual teoriza, analisa, pensa e ousa enxergar além daquilo que é "oficial". Ele arriscou expor suas ideias, e talvez até ser massacrado pela crítica, fazendo um trabalho pioneiro e intrépido, que apesar de desviar do roteiro original dos jogos, conseguiu recriar algo com o mesmo espírito, com a mesma essência. 

A segunda direção.



"Silent Hill Revelation" foi feito por um cara chamado Michael J. Bassett. Ele foi convidado e encarregado de dirigir e roteirizar a suposta "continuação" do primeiro filme. 

Diferente do Sr. Gans, o Sr Bassett faz parte de um tipo de "fan" que chamo "Interpretador Acomodado", tal qual se contenta com qualquer informação, desde que seja tratada e considerada "oficial". Isso fica claro em sua obra, e em seu trabalho no Revelation. 

Apesar de soar agressivo, o "acomodado" é uma característica incontestável de sua obra, que basicamente, trata-se de uma cópia atuada de jogos específicos da franquia, com uma ou outra parte inovadora e original, com um ou outro desvio rápido do que já existia. 

A falta de originalidade e respeito com o que precedeu seu trabalho foi tão grande, que tornou um filme que tinha tudo pra ser incrível, um grande assassino conceitual. Parece meio revoltada de minha parte tal descrição, mas ao longo dessa análise você entenderá o porquê de minhas palavras.


Existem dois universos de Silent Hill, um para os jogos e um para os filmes... ou pelo menos existiu. Antes de Revelation, o universo de SH no cinema era paralelo ao dos jogos. Haviam tantas discrepâncias entre o primeiro filme e os primeiros jogos, que uma nova realidade nasceu, uma realidade exclusiva dos filmes. 

Apesar disso, também haviam semelhanças, que acabavam de uma forma ou outra retrocedendo ou pelo menos relembrando o que havia nos jogos. Mas, no fim, tudo terminou de uma forma muito diferente.  

O primeiro jogo falava de invocação demoníaca, de segredos, de perdas e sacrifícios.


E da devoção de um pai por sua filha.
O segundo jogo falava de arrependimento, de intolerância, de punição, de purgatório e fantasmas.


E da obsessão de um homem por sua esposa. 
O primeiro filme falava de bruxas, de religião, de alienação, de injustiça e vingança.


E do empenho de uma mãe.
O primeiro filme uniu ideias do primeiro e segundo jogo, e criou seu próprio enredo em sua própria realidade. Apesar de usar alguns nomes e personagens muito parecidos e as vezes até com o mesmo significado, o primeiro filme inovou, apresentando um novo foco para a história, e uma nova história.

Com o fim nada relevador e bem confuso do primeiro filme, para muitos fazia-se necessário uma continuação, pelo menos pra tentar explicar o que ocorreu.



Então, veio a ideia de fazer o "Revelation" para revelar os segredos que tornariam possível uma compreensão decente sobre os eventos do primeiro filme. Pelo menos, esse deveria ser o objetivo.



Mas em "Revelation" vemos uma "re-interpretação" simplesmente exata do que ocorre em "Silent Hill 3". Alias, é mais como uma dramatização, pois os eventos, personagens, cenários, tudo é tão parecido com o que é mostrado no terceiro jogo, que parece um simples Live Action do jogo.


Alias, no título oficial do filme, tem o "3D" no final. Esse 3D não é só por ele ter sua versão de cinemas em 3D, mas é uma referência a Silent Hill "3". 
Só nisso, já vemos uma grande diferença entre o primeiro e o segundo trabalho: O primeiro, inova. O segundo, copia e repete. É algo triste, pois o segundo filme tem uma ótima arte, tem ótimos atores, tem muita fidelidade, ao jogo. 

A ideia do primeiro era criar algo que fizesse mergulharmos no profundo e assustador universo de Silent Hill. Algo que não fosse repetitivo, e que pudesse agradar tanto quem já conhecia Silent Hill, quanto quem não conhecia. Era algo que precisava dar àqueles que assistiam a sensação única de presenciar os terrores de Silent Hill. E ele foi triunfante. 



A ideia do segundo, foi mostrar e explicar o universo dos jogos. Para aqueles que não conheciam, ele se responsabilizaria por descrever em detalhes aquilo que fosse necessário para explicar a história mais recorrente nos jogos: A família Mason e a História de Alessa.



A grande falha nessa ideia, é justamente a ignorância com base na ideia do primeiro filme.

Se não existisse Terror em Silent Hill, a ideia de SH Revelation teria sido bem sucedida. Confuso? Soa meio estranha essa declaração uma vez que Revelation parece explicar os eventos do primeiro filme. O problema é que ele não o faz. Ele ignora os eventos do primeiro filme e explica os eventos do primeiro jogo. Ele novamente, se inspira em SH1, ignorando parcialmente Terror em Silent Hill e ignorando o fato de serem histórias totalmente diferentes.



Quem assiste sem conhecer Silent Hill (jogo), apenas conhecendo o filme, acaba presenciando momentos confusos e de difícil compreensão, onde explicações enroladas e embaralhadas sobre eventos reais do primeiro filme e artigos diversos e inéditos são mostrados numa verdadeira metralhadora de informações. Qualquer um que assistiu percebeu, que o filme tem muitas, mas muitas revelações, beirando o exagero. 

Quem não assistiu, nem grila, eu vou explicar tão detalhadamente, que é possível que nem queira mais assistir, ou queira, depende de como verá as minhas revelações. 

Personagens

Heather Mason = Heather Mason
(Sharon/Mary/Cathy da Silva)



Essa é a protagonista do filme, também protagonista de Silent Hill 3, de mesmo nome, mesma aparência, tudo igual. Heather, no universo do filme, é a menininha do primeiro filme, agora beirando seus 18 anos de idade, originalmente respondendo pelo nome de Sharon da Silva. A atriz que a interpretou é magnífica e muito bem escolhida, e sua caracterização é muito fiel a personagem presente em Silent Hill 3, mas não foi só isso que ficou muito parecido, quase idêntico ao Silent Hill 3...



Seu pai foi mudando seu nome periodicamente, para tentar esconde-la de alguns sequestradores vindos de Silent Hill, que a queriam a qualquer custo. No filme, ela menciona sua troca de nomes, e todos os nomes pela qual já respondeu: Sharon, Mary, Cathy e por fim Heather. 



Bem, seu nome inicial "Sharon da Silva" foi trocado assim que sua mãe, Rose, a tirou do universo de Silent Hill. Seu pai, Christhoper da Silva, achou melhor mudar o nome dela para "Mary", protegendo sua identidade. 



Mas, a Ordem a encontrou, e Chris atacou o sequestrador, matando-o e fugindo. Daí ele trocou o nome de sua filha pra "Cathy". 



Posteriormente, ele escolheu um novo nome pra ela, chamando-a de "Heather", que era o nome de sua avó. Todos esses nomes e trocas são uma referência a algo que ocorre no universo dos jogos, com a intenção de mostrar que isso não era algo incomum, prevenindo qualquer futura e possível confusão. 



Essas são as trocas nominais no filme, para o universo do filme, mas no jogo algo muito semelhante ocorreu: Cheryl Mason (personagem em quem Sharon da Silva se baseia) teve seu nome diretamente mudado para Heather Mason (mantendo o sobrenome) pelo mesmo motivo do filme (que é o mesmo no jogo). Só que Cheryl Mason não era Cheryl Mason, não no universo do jogo, e é ai que a confusão realmente mora.



A Cheryl original era a parte pura de Alessa, levada para fora de Silent Hill pessoalmente por uma projeção de Alessa. Logo, ela era, de certa forma, Alessa rejuvenescida (mas considerada filha de Alessa).



Com sua adoção pela família Mason, Cheryl cresceu de boa até seus 7 anos, quando acabou sendo atraída para Silent Hill, convocada por sua outra metade/mãe, a Alessa. Daí, ela acaba se fundindo a Alessa, e ambas se tornam uma só novamente. Mas, seu pai consegue derrotar um demônio que resultou da fusão de sua filha com a mãe biológica dela, e Alessa/Cheryl recompensa ele, com uma nova criança, um bebê, composto pela parte inocente de Alessa/Cheryl. 



Essa nova criança, é tratada como a anterior, mesmo sendo 7 anos mais nova (era só um bebê) e é chamada de Cheryl Mason, como se fosse a ressurreição da própria. Alguns anos depois, alguém da Ordem tenta sequestra-la, e seu pai a defende, matando o infeliz e fugindo posteriormente. É ai que Cheryl tem seu nome mudado para Heather Mason. 



O sobrenome da família não muda no universo dos jogos, mas no universo dos filmes sim. Algo que foi tão bem trabalhado, a representação de Cheryl como Sharon, justamente pra desvincular a personagem do universo dos jogos, foi rejeitado, abandonado, repudiado, ignorado. Simplesmente acharam mais fácil transformar "Sharon da Silva" em "Heather Mason" do que manter a originalidade.



Mas isso fica muito pior...

Rose da Silva = avliS ad esoR
(Harry Mason)



Rose aparece um pouco, em um flash back de seu marido, o anteriormente chamado "Christopher". Ela aparece em um espelho, e diz que descobriu uma maneira de sair da realidade de Silent Hill, local em que ficou confinada no final do primeiro filme, junto com o que ela acreditava ser sua filha. 



Pois bem, a forma que ela descobriu para fazê-lo foi através de um artefato chamado "Selo de Metatron", um simbolo mágico, que de algum jeito tinha o poder de tirar qualquer um de Silent Hill (de sua versão sombria). Rose diz então que usou ele para tirar Sharon, e que foi um sacrifício necessário e ela não tinha mais como sair. Ela pede pra Chris cuidar e proteger Sharon, e com isso desaparece na névoa.


Há um erro de dublagem nessa cena, que pode até confundir quem ta assistindo: Rose fala "Cuide de Heather!", mas como essa é uma cena em flashback, Sharon ainda não tinha esse nome. Mas, no áudio original (inglês) ela fala "Protect her!" onde o "her" significa "ela". Como ela fala de uma forma bem firme e alta, o "her" soa parecido com "Heather". Isso causou a tradução errada e a dublagem errada, o que pode causar para alguns uma interpretação errada da cena. 
Alias, no espelho, Rose aparece com uma paisagem ao fundo, que indica que ela estava na própria cidade de Silent Hill, no meio da rua, se comunicando através do espelho. Mas, no primeiro filme, ela retorna pra sua própria casa, presa no mundo da névoa, fora da cidade de Silent Hill, porém não fora de sua realidade, permanecendo no "pesadelo". 



Para o 2° filme, a ideia de Rose ter saído de Silent Hill sem sair do "modo pesadelo" foi descartada. Mas isso era um dos grandes diferenciais do primeiro filme, algo que tornava ele tão inovador e misterioso, tão único.



Não só isso, o fato de Rose da Silva representar no universo do filme, o pai super-protetor de Cheryl no mundo dos jogos, Harry Mason, foi também descartado. Sendo que essa também era uma das características originais do primeiro filme. 



Para quem conhece apenas o primeiro filme, pode não parecer grande coisa, mas uma vez conhecendo os jogos, e entendendo o quanto isso foi inovador e único, percebe-se o quão "preguiçosa" foi a adaptação de Revelation.

Harry Mason = Harry Mason
(Christopher da Silva / James Sunderland)



Pois é, na mudança de nomes, o pai de Sharon/Heather também muda seu nome, de Christopher da Silva para Harry Mason. A família Mason finalmente ganha vida no universo do filme, quando houve tanto trabalho para não fazê-lo no primeiro filme.



A família "da Silva" era a substituta da "Mason", e o personagem "Harry Mason" era representado por "Rose da Silva", enquanto "Christopher da Silva" representava outro personagem: "James Sunderland", de Silent Hill 2.



Parece bagunçado, e eu expliquei muito bem na análise anterior, porém preciso lembrar alguns detalhes:

A história do jogo Silent Hill 2 é totalmente paralela a de Silent Hill 1, onde a continuação de Silent Hill 1 ocorre em Silent Hill 3. Só que, no primeiro filme, tudo se baseou em Silent Hill 1, 2 e Origins, 3 jogos iniciais da franquia Silent Hill, onde 1 e Origins giram em torno da realidade de Harry Mason, Cheryl e Alessa, enquanto Silent Hill 2 introduz uma nova história sem qualquer ligação com a história dos Mason. Pro Revelation, foi idealizado utilizar o universo criado pela saga Mason, em Silent Hill 1, 3, Origins e até o Shattered Memories, essa foi a principal razão para o renomeamento de Chris para Harry. 



Em Silent Hill 3, Harry Mason morre de forma traumatizante para Heather, o que aumenta sua crise psicológica e a deixa instável, motivando ela para a viagem a Silent Hill. Essa mesma ideia foi utilizada no Revelation, onde Chris foi renomeado para Harry, só para ser sequestrado e motivar Heather a resgata-lo. Não era necessária a mudança de nome para isso, só que era preciso fazê-lo para ser totalmente fiel aos jogos. 



Um erro esse, afinal o primeiro filme só se tornou genial por ser parcialmente fiel aos jogos, não totalmente, e ele arriscou muito para contar uma história semelhante a dos jogos, porém mais original, enquanto o Revelation apenas mudou o nome de todos os personagens do universo do filme para ficar mais parecido com os jogos.

Só que a questão nunca foi "nome". 

Alessa Gillespie, Cheryl Mason, Heather Mason, Sharon da Silva, Mary da Silva, Cathy da Silva, Rose da Silva, Chris da Silva, James Sunderland, Harry Mason, etc, etc, etc... o problema não eram os muitos nomes, mas sim as suas origens e histórias, as ideias por trás deles, as razões deles existirem, seus significados, a essência deles.

Mudar o nome de Chris para Harry não torna ele mais parecido com Harry Mason do universo dos jogos, muito menos cria uma ligação entre eles. Qualquer um que assistiu o primeiro filme sabe que Rose era aquela que foi atrás de Sharon, e Chris foi aquele que investigou o desaparecimento de sua mulher e filha. 

A suposta "explicação" dada, com a adaptação acomodada dos nomes, não explicou absolutamente nada do primeiro filme. Foi usada a mesma formula de Silent Hill 3, com os mesmos ingredientes e algumas improvisadas, gerando vários momentos confusos onde não é possível entender nem ligar o segundo filme àquele que deveria ser seu antecessor em enredo.

Bem, no final do filme, Chris... digo, Harry, é resgatado por Heather. Daí, ele decide permanecer na cidade enevoada, pois havia prometido a Rose que a buscaria quando Heather estivesse em segurança... algo que não aconteceu em momento algum. 



O único contato que Chris (eu me recuso a chama-lo de Harry, é uma troca de nome estúpida) teve com sua amada esposa Rose, foi através do espelho, o mesmo espelho em que ela diz as seguintes palavras: "Não há nada que você possa fazer por mim, proteja ela." 


É o momento da falha de dublagem.
Não há, nenhuma promessa dele dizendo que irá atrás dela, há apenas ele concordando em cuidar de Sharon. Ou Chris mentiu, sabe-se la por que, ou ele é ruim de memória, ou a adaptação foi muito forçada, na tentativa de introduzir uma referência a Silent Hill 2, e a busca de James por sua esposa em Silent Hill. 



O problema, é que essa ideia já foi introduzida no primeiro filme, muito bem utilizada de forma paralela e ainda por cima, com o mesmo personagem! Christopher da Silva representou James Sunderland em sua participação no primeiro filme!!!



Não da pra entender pra que trocaram o nome de Chris, mesmo isso sendo explicado como parte do processo da mudança de nome de Sharon, justamente para mantê-la a salvo. Se Sharon mudou seu nome 4 vezes, qual o sentido de Chris ter mudado apenas 1? E convenientemente para "Harry"? É... podem haver certos interesses legais por trás disso: Christopher teve seu nome baseado no do diretor do primeiro filme, o Sr Gans.

Mas, tirando isso, houveram algumas adaptações físicas simples: 

Como Harry, Chris passou a usar óculos. Harry o faz apenas em Silent Hill Shattered Memories, que é o capítulo final da história Mason em Silent Hill. Nela, uma versão alternativa de Harry surge, gerada pelas memórias deturbadas de Heather. Essa versão usa óculos, diferente da original em Silent Hill 1.



Chris/Harry aparece de óculos em Revelation, o que é uma clara referência a Shattered Memories. Alias, há outras referências como o fato de Heather frequentar uma Escola de Ensino Médio. No jogo, Harry é levado até a escola dela pra tentar encontra-la. 



Ou o clima gelado no qual a história se passa, onde apesar de não nevar no filme, é evidente que se passa num clima bem frio.



A residencia temporária dos Mason no filme também é uma referência a Shattered Memories, mais pelo estilo de vizinhança.

Douglas Cartland = Douglas Cartland



Baseado em seu homônimo em Silent Hill 3 (alias todos são), Douglas é um investigador particular, contratado para descobrir o paradeiro de Sharon da Silva / Heather Mason. Em suas pesquisas, ele descobre toda a macabra história dela, de Silent Hill e seus contratantes, e após dar a localização dela pra eles, ele decide ajuda-la, avisando antes que a Ordem chegasse.



Douglas no filme só aparece para gerar dúvidas na cabeça de Heather, sobre seu passado e pelo que ela passou antes de ter seu nome mudado pela primeira vez. Heather não tinha suas memórias da fase em que ficou presa com sua mãe em Silent Hill, e seu pai havia contado que sua mãe tinha morrido num acidente de carro, responsável pela amnésia dela também. Ao ouvir o que Douglas tinha a dizer, Heather fica com dúvidas.



Mas, depois disso Douglas não sobrevive pra contar mais nenhuma história. Ele tem seus dedos decepados por uma criatura bizarra que aparece, e depois ele é puxado pela criatura de cima do elevador, levado pra escuridão. 



Posteriormente seu corpo aparece sendo removido por legistas, da cena do crime, de onde Heather consegue sair tranquilamente.



Alias, essa parte da história chega a ser engraçada: Heather estava esperando por seu pai no Shopping logo após sair da escola, quando Douglas aparece e começa a chamar seu nome.


Ela foge dele, acreditando que ele era um dos perseguidores que seu pai tanto pedia para ela evitar. Mas, quando eles se encontram e conversam, ele consegue se apresentar e gera as dúvidas na cabeça de Heather. Daí, uma criatura o mata na frente dela e ela corre.



Pouco tempo de corrida depois, ela consegue sair do Shopping por uma saída de segurança, deixando uma jaqueta cheia de sangue pra trás.



Assim que ela sai, ta cheio de policiais cercando o perímetro e um deles apenas para ela e pede pra sair da cena do crime, sem suspeitar do estado apressado dela ou do fato dela ter acabado de sair da mesma cena do crime.



Pra ajudar mais, os policiais tinham acabado de pegar a jaqueta ensanguentada dela e encontrado uma foto dela na carteira de Douglas... mas ainda assim ela sai andando de la.



Antes disso tudo, Heather havia encontrado Douglas pouco antes de entrar no ônibus de escola, onde Douglas demonstra interesse por ela. Essa é uma das pouquíssimas diferenças dele em Silent Hill Revelation com relação a Silent Hill 3. 



Em Silent Hill 3, Douglas faz o mesmo, localiza e entrega a posição de Heather para seus contratantes, membros da Ordem, e após descobrir a verdade, decide ajuda-la. Eles se encontram pela primeira vez no Shopping, onde Heather foge dele por achar que ele era um dos perseguidores da Ordem. 



Depois, eles acabam se unindo e Douglas ajuda Heather a sepultar seu pai, a chegar em Silent Hill (ele quem dirige o carro), etc. 



Isso é curioso, pois no filme, ele morre logo após sua primeira conversa decente com Heather, enquanto no jogo ele é um dos poucos sobreviventes, tal qual inclusive a leva pra sua mãe adotiva após tudo terminar (apenas uma teoria entre SH3 e SHSM)



Mas isso não faz com que os eventos em que Douglas participaria deixassem de existir, outro personagem tomou seu lugar.

Vincent Cooper = Vincent



Vincent Cooper é um personagem que aparece na escola em que Heather foi matriculada, como um aluno novo, que começou a estudar justamente no mesmo dia e sala em que ela começou. 



Vincent, de inicio, é apenas um personagem qualquer, mas após os eventos do Shopping, ele encontra Heather saindo da cena do crime e decide acompanha-la. Ele entra no ônibus com ela, e ambos conversam sobre realidades paralelas, monstros ocultos e Vincent diz que tem um avô que viaja nesses assuntos também, tal qual tava internado num hospício. 



Pois bem, após dar em cima de Heather, ele a leva pra casa dela e vai embora, mas quando ela grita, ele aparece pra ajudar. Heather tinha acabado de descobrir que seu pai tinha sido levado para Silent Hill, e pede ajuda de Vincent. Pra acelerar ainda mais as coisas, a polícia chega na casa dos Mason, forçando Heather e Vincent a fugirem pela saída dos fundos. 



Vincent dirige o carro de Christopher para Silent Hill, e durante a viagem Heather lê vários documentos de seu pai. O estranho é que os documentos contam toda a história de Silent Hill, da Ordem de Valtiel, da tentativa de ressurreição de um deus antigo, das criaturas bizarras, de tudo. 



Só que todas essas informações pertencem ao universo dos jogos, o universo do filme é outro bem diferente. Ainda assim, Heather diz que seu pai escreveu que não acreditava nas histórias que ele descobriu no primeiro filme, e que a história real era aquela (meu... ridículo...).



Enfim, Vincent se apaixona por Heather e leva ela pra um Motel... 



Nada de malícia, Motéis são Hotéis de Estrada, e eles pararam pra descansar e conversar um pouco mais. Porém é justamente nessa parte que Silent Hill começa a atacar, e tudo começa a se distorcer. Vincent diz que Heather era a responsável por aquilo, e que seu poder estava potencializando a maldição de Alessa, já que eles estavam próximos a cidade. 



Essa revelação veio logo após outra, muito mais bombástica: Ele tinha uma tatuagem satânica.



Brincadeira... Vincent era um Filho da Ordem (adaptação de Criança da Ordem do universo dos jogos), escolhido para sair de Silent Hill e buscar Heather.



Cara, ao longo da análise você perceberá como isso tudo mancha muito a história do primeiro filme, mas continuando: Vincent tinha cicatrizado/tatuado seu corpo com um simbolo místico que permitia que ele saísse de Silent Hill. Esse, era um sacrifício que ele teve de fazer, forçado por sua própria mãe. Seu objetivo era ir atras de Heather Mason e convence-la a voltar pra Silent Hill, mas outros membros da Ordem sequestraram seu pai e ele acabou servindo apenas de guia mesmo, pois Heather queria ir pra Silent Hill de qualquer forma.


Desculpe, eu precisava por essa cara em algum lugar... rs...
É estranho ver a personalidade de Vincent mudando tão bruscamente, pois antes disso ele parecia apenas um jovem recém apaixonado, empenhado em ajudar a garota nova da escola em que ele também era novo. O cara muda tanto, mas tanto, que do nada parece ser outra pessoa. Ou ele era um ótimo ator, a ponto de espionar e fingir uma personalidade tão real, ou foi outro erro de roteiro.



Poxa, na hora que Vincent acode Heather após ouvir seus gritos, ele mesmo aconselha ela a chamar a polícia e ela se recusa, dizendo que era melhor não. Se ele tava espionando o tempo inteiro, com o objetivo de levar ela pra Silent Hill, qual a lógica dele recomendar algo que acabaria mantendo ela sob custódia? Pra conseguir sua confiança? Não faz nenhum sentido.



Enfim, esse jovem de duas caras é baseado no Padre Vincent de Silent Hill 3. Esse Vincent, além de usar óculos, era um religioso mesquinho e riquinho da religião cega da Ordem. Porém, Vincent não concordava com algumas ideias de Claudia, uma outra líder religiosa da Ordem, tal qual ele acaba enfrentando de forma indireta. 



Vincent tenta conquistar a confiança de Heather sempre que pode, mas nunca consegue, e no final, ele acaba ficando entre ela e Claudia, e é morto por Claudia. Mas não se engane, Vincent não é um personagem bom, ele só tinha interesses diferentes do de Claudia: Enquanto ela queria invocar deus para purificar o mundo, ele queria impedir para não acabar sendo condenado.



Vincent não tinha qualquer vinculo familiar com Claudia, ambos eram apenas grandes líderes da Ordem, como Dahlia Gillespie também era. Mas no fim, a crença de Claudia se mostra mais forte que a de Vincent e ele é descartado.


Alias, na Ordem, não existe apenas a "Ordem de Valtiel" que é o nome dado para a religião inteira no universo do filme (em Revelation). Existem várias ramificações da Ordem, cada uma servindo diferentes sub-deuses para no fim chegar ao deus maior: Samael.

Valtiel entretanto é um ser importante... mas falo dele depois.

Vincent no filme cria um vinculo afetivo muito forte com Heather, o que o leva a trair a religião que ele seguiu por uns 17 anos ou mais, isso tudo em umas 3 ou 4 horas. A história do filme acontece em um único dia, mas mesmo sem ter muito contato ou motivos, Heather se apaixona por Vincent e vice-versa.



No jogo isso não acontece nem seria legal de se ver, pois Vincent parece ser um cara de 30 ou 40 anos, bem alienado e manipulador, ao mesmo tempo.



Alias, enquanto no jogo Vincent e Claudia eram "colegas", no filme Vincent é nada mais nada menos que filho de Claudia. Mesmo tendo um sobrenome diferente do dela e do de seu avô: "Cooper".

Leonard Wolf = Leonard Wolf



O avô de Vincent no filme e o pai de Claudia no jogo. Ele é um velho, ex líder religioso da Ordem que parece ter enlouquecido e foi internado por Claudia, sua própria filha. Tanto no jogo quanto no filme sua história é a mesma, e presença também, onde ele acaba entregando o Selo de Metatron para Heather.



Há algumas diferenças entre seu personagem no jogo e no filme: 

No filme, Leonard é pai de Claudia e avô de Vincent (já que Vincent é filho de Claudia). Assim que Heather o encontra, ele diz que consegue escutar os gritos de seu neto sendo torturado la no manicômio também. Isso demonstra o quão frio ele é, talvez até mais que sua filha. 



Leonard é cego no filme, e tem dentro de si a segunda metade do Selo de Metatron. Ele diz inclusive, que Rose roubou a outra metade dele, tal qual usou para levar Sharon de volta ao mundo real. (Adoraria saber como ela fez tal proeza, essa Rose era realmente fod4)



Nada disso ocorre no universo do jogo, e Leonard já tinha o amuleto completo consigo quando Heather entra em sua cela. 



Leonard, no jogo, não aparece em sua forma humana, só tem sua voz participando da história. Quando Heather finalmente vê, ele já está em sua forma monstruosa.



No filme, Leonard conversa com Heather, explica várias coisas e no fim, pede pra ela a outra metade do Selo de Metatron, que ela havia obtido de sua mãe (tal qual serviu para tira-la de Silent Hill). Só ai que Leonard toma sua forma real, de monstro, e luta contra ela. 



Mas, o importante é que o Selo é obtido por Heather... a questão entretanto é pra que ele serve. No filme, o Selo de Metatron tem o poder de revelar a real face daqueles que o seguram. É por causa dele que Leonard vira um monstro, e no final, ele é usado contra Claudia para transforma-la em um monstro. 



No jogo, não faço ideia da utilidade dele, alias creio que não há nenhuma, pois Claudia diz quando Heather tenta usa-lo que ele não tem poder algum contra um deus, e a única coisa que impede a ressurreição de Samael é o aborto provocado por Heather. 

Claudia Wolf = Claudia Wolf



Chegando ao fim, surge Claudia, uma mulher loira, sombria, que se diz líder da Ordem. Ela é a nova líder da Ordem tanto no jogo quanto no filme (mas no filme a Ordem é chamada de Ordem de Valtiel). Ela é perversa e mantém seus desejos acima de qualquer coisa, internando seu pai no filme/jogo, e condenando seu filho ao mesmo destino no filme (mas no jogo ela mata Vincent, que não é seu filho), só porque eles discordavam de sua opinião. É ai, que nasce uma das maiores irregularidades no enredo do segundo filme:



No jogo, Claudia Wolf foi escolhida como sucessora de Dahlia Gillespie, já que a filha de Dahlia havia sido escolhida como sacrifício para a Ressurreição de Samael, o deus/demônio que Dahlia queria trazer ao mundo. Claudia e Alessa eram amigas de infância, mas Claudia invejava seu destino (indiscutivelmente, afinal ela engole um embrião pra provar isso). Mesmo assim, Claudia se torna a nova líder da Ordem, escolhida por Dahlia antes de sua morte. 



No filme, Claudia Wolf é a líder da Ordem, que assumiu após o fim de Christabella com a invocação de Alessa e seus arames farpados da morte no final do primeiro filme. Claudia diz que irá terminar aquilo que sua irmã não conseguiu, logo, Claudia era irmã de Christabella. O principal objetivo de Christabella no primeiro filme era se livrar do mal criado por Alessa, que na verdade ela mesma havia criado ao queimar a garota viva, acusando-a de bruxa. Mas no fim, o Santuário onde ela e seus seguidores se escondiam do demônio que tinha feito um pacto com Alessa, acaba sendo violado por Rose, que invoca através de seu sacrifício o demônio e Alessa, bem no meio da igreja.

Então, o que exatamente Claudia queria terminar? No jogo faz sentido, ela queria invocar "deus", terminando o ritual de invocação pelo corpo de Alessa, tal qual ainda estava viva no corpo de Heather, já que no primeiro jogo, Harry "mata" Alessa, e tudo que sobra, é a Heather.



Mas, no filme, o que exatamente ela queria fazer? Alessa ainda tava viva, seu corpo não foi destruído no final do primeiro filme, e a maldição dela ainda perdurava em Silent Hill... ela queria eliminar Alessa?



Bem, ela consegue isso, de uma forma meio deturbada e confusa, onde Heather se funde ao demônio que de alguma forma havia se transformado em Alessa, e depois, Heather vai de encontro a Claudia, logo, tudo que faltava era mata-la, sacrifica-la ou sei la, dar um fim nela... é ai que algo bizarro sai da boca de Claudia (e não é um embrião... eca mano eu to traumatizado!): "Irei invocar Deus em seu corpo e dar o sangue de seu pai como alimento!"


Sim, ela também fala do fato de Alessa ter sido escolhida como receptáculo para "deus". Só que isso não acontece no filme, só no jogo.
Bem... tudo mudou do primeiro pro segundo filme, mas assim já é meio abusivo. Os objetivos da Ordem, que eram apenas se livrar do mal, se converteram em invoca-lo? No universo dos jogos, isso é muito bem explicado e coerente, através de Silent Hill Origins, 1, 3, 4 e Shattered Memories, mas no filme, não faz sentido algum. Não é nem ignorância de minha parte, pois sei bem que a Ordem acredita que trabalha pra "deuses" quando na real são "demônios". Mas no filme, isso não é explicado, não de forma compatível com tudo o que é mostrado em Terror em Silent Hill. Tudo é explicado como se o universo fosse o mesmo dos jogos, e ai o trem descarrilha por completo.



Bem, Claudia pede o Selo de Metatron para usar seu poder pra fazer deus vir ao mundo, no corpo de Heather, mas quando Heather o entrega (já sabendo os resultados e toda confiante), Claudia se transforma em um monstro... mas não qualquer monstro... 



Ela vira um Missionary! Talvez e ao que tudo indica o único da história... o que deixa uma dúvida enorme pairando no ar: Se Claudia só se transforma na criatura quando pega o selo de Metatron, quem estava atacando Heather? Quem matou Douglas? E se aquela criatura era mesmo Claudia, como ela saiu de Silent Hill? Qual a vantagem em mandar seu filho pro trabalho sujo se ela também saiu com essa finalidade? E por que raios ela precisava do Selo se o poder dele só era capaz de revelar a verdadeira forma de seus portadores? 



São tantas duvidas, todas elas inúteis, já que a resposta é uma só:

Roteiro.

É tão triste ver isso, mas a história se enrolou muito na rodada final, justamente por ter desrespeitado tantos elementos do primeiro filme, o que no fim, tornou essa apenas uma nova versão da história de Silent Hill 3. 

Aliás, a escolha e atitude de Claudia é muito infeliz, tanto no jogo quanto no filme.

Dahlia Gillespie = Dahlia Gillespie



Christabella e Dahlia (no primeiro filme) são ambas baseadas em Dahlia (Religiosa, do primeiro jogo). Onde a parte materna de Dahlia (do Origins) é representada pela própria Dahlia, enquanto sua parte fanática e líder religiosa é representada por Christabella. 



Sua parte materna, a Dahlia (filme) sobrevive ao massacre da igreja provocado no final do primeiro filme, pelo que é explicado posteriormente com a frase "Porque você é a mãe dela, e a mãe é como um deus aos olhos de seus filhos."



Sua parte religiosa morre bonito.



Algo que passa batido, inclusive passou por mim na análise do primeiro filme, mas eu percebi isso quando tava assistindo novamente, é que Christabella e Dahlia são mais que duas faces de uma mesma moeda, são irmãs (no filme). E não digo "irmã por religião", são irmãs mesmo, de sangue. 



Em algumas conversas isso é insinuado, porém há uma parte que tudo fica bem claro, quando a história de Alessa e como ela foi condenada a queimar como uma bruxa é explicada. Christabella só convence Dahlia a entregar sua filha para a "purificação", por ser sua irmã, e ter total confiança dela. 



Da mesma forma, Christabella não ataca Dahlia mesmo sabendo que ela era a "Mãe do demônio" uma vez que ela era a mãe de Alessa, aquela que condenou todo mundo ao fim do mundo. Algo que é completamente diferente quando Christabella descobre que Rose é a mãe de Sharon, uma garota que é idêntica a Alessa. ela apenas a acusa e aponta o dedo, dizendo que ela é bruxa, e se não fosse pelo sacrifício da policial, Rose teria sido "purificada pelo fogo".



"Aqueles que ajudam o demônio devem ser purificados pelo fogo de onde vieram!" - Christabella diz isso quando começa a tacar fogo na policial que ajudou Rose. Curiosamente, ela não faz o mesmo com Dahlia, que simplesmente escondeu a "nova enviada do demônio", Sharon. Tanta misericórdia não pode ser apenas bondade, elas tinham algo mais: Ou eram amantes ou parentes.



Christabella só consegue encontrar Sharon no primeiro filme, por conhecer muito bem sua irmã, sabendo que ela tinha encontrado e escondido a garota que tinha a cara de Alessa.



O tratamento para com Dahlia é totalmente diferente e especial, por ela ser sua irmã.

Pois bem, Dahlia aparece no segundo filme e conversa com sua neta, Heather. Sem qualquer emoção envolvida, ela fala um pouco de Alessa e do mal que ela representava, até que tudo é coberto por escuridão e Heather começa a correr. Depois disso, ela não é mais vista, mas tudo indica que ela ainda vive pois, se sobreviveu ao massacre da igreja, nada pode matar ela. Sem contar que ela parece bem menos acabada que sua versão no primeiro filme, bem melhor e mais bem de vida.



A questão é que, se Dahlia é irmã de Christabella, e Christabella é irmã de Claudia, Claudia é irmã de Dahlia. Logo, temos 3 irmãs Gillespie (uma sem sobrenome divulgado e a outra se casou com um cara de sobrenome Wolf... agora porque seu pai é um Wolf? Talvez ele era gay e se casou com um cara de sobrenome Wolf! Horas, já ta tudo louco mesmo.)

Falando a real, de fato de Christabella e Claudia são mesmo irmãs, Dahlia também faz parte desse vinculo familiar, e consequentemente, Leonard vira avô de Alessa, e bisavô de Heather. O que tudo isso significa? Nada. Nada mesmo, é só uma forma de mostrar o quão bem pensada, planejada e escrita foi essa história chamada Revelation. 

Alessa Gillespie = O Demônio



E ai vem, ela, a grande vilã do segundo filme, e mocinha do primeiro filme, aquela que um dia foi chamada de Bruxa e agora é chamada de "Menina Demônio": Alessa.



Em Silent Hill, o jogo, Alessa morre no final. Em seu lugar, nasce a segunda Cheryl, que depois muda o nome pra Heather. Essa Heather passa por um conflito de personalidade, onde ela tem as personalidades de Alessa, da antiga Cheryl e dela, lutando para dominar seu corpo. As memórias e personalidades das 3 começam a querer controlar, e Heather trava uma batalha intensa contra si mesma. No final dessa luta, Heather vence, provisoriamente e engana Claudia, dizendo que tinha voltado a ser Alessa para poder pega-la desprevenida e derrotar o grande mal chamado Samael. Isso tudo faz muito sentido em Silent Hill jogos... agora...

Em Terror em Silent Hill, no final, Alessa se vinga de TODOS os religiosos que estavam junto de Christabella, tais quais são julgados e condenados a morte por ela. Todos eles eram responsáveis por acusa-la de bruxa e de queima-la viva, mas por ter sobrevivido, ela fez um acordo com um demônio, tal qual lhe deu poder para se vingar, mergulhando toda a cidade na névoa de cinzas, escuridão e terror eterno. Depois de se vingar, não se sabe o que ocorreu com Alessa (aparentemente ela foi embora, ou descansou em paz) e Rose, junto de Sharon, vão embora da cidade. 



Só que antes disso, o demônio que fez o pacto com Alessa aparece para Sharon, tal qual estava abraçada em Rose. Sharon abre seus olhos e encara o demônio, que sorri. Depois disso, o comportamento de Sharon fica estranho, como se ela tivesse sido possuída pelo mal. E por fim, quando Rose leva Sharon pra casa, o mundo permanecia enevoado, e ninguém além delas duas era visto. Resumindo: Sharon estava com o demônio em si, Alessa havia perpetuado sua vingança e Rose estava presa no mundo enevoado de Silent Hill, mesmo estando fora da cidade.



Depois disso, pela história de Revelation, Rose voltou pra Silent Hill, caçou Leonard, roubou metade do Selo de Metatron que estava em seu corpo, usou o Selo em Sharon e a enviou para seu marido, Christopher. Então, Rose sumiu. Sharon por outro lado, acordou em casa, ao lado de seu pai, e passou a ser protegida por ele. Ao crescer, ela mudou seu nome várias vezes até se tornar Heather, e ai se envolveu com Vincent, chegou a Silent Hill para resgatar seu pai, e no fim, pegou o Selo de Metatron, restaurado ao arrancar a outra metade de dentro de Leonard, e entregou ele pra Claudia, transformando-a em um monstro, e deixando ela pra lutar contra o Cabeça de Piramide. 



Bem, o estranho dessa segunda história é o que aconteceu com o Demônio e Alessa.

No Silent Hill 3, Alessa aparece, de certa forma. Apenas uma projeção dela aparece, à imagem de Heather, de forma mais sombria, representando o que ainda restava de Alessa dentro dela. Quando Heather a enfrenta, e vence, em uma luta bem intensa num Carrossel demoníaco, Heather se vê livre temporariamente de seu conflito de personalidades. 



Em Silent Hill Revelation, Heather encontra a personificação do Demônio no Carrossel, tal qual se auto denomina "Alessa".



Rola um suicídio em massa dos religiosos, que são queimados vivos pela demônio, e em seguida ela muda de forma e fica igual a Heather, só que mais sombria.



Daí, Heather abraça a "Alessa" e numa batalha estranha, sem sair do lugar, apenas abraçando, Heather absorve "Alessa" e assim, vence o mal. Só que... na história do primeiro filme, o Demônio já estava em Sharon... então o que o fez voltar pra cidade? E qual a lógica pra isso? Não há, nem há um motivo pra tentar encontrar alguma lógica. 

Eu poderia muito bem teorizar sobre o tempo que levou entre a história do primeiro filme e do segundo, mas não é correto fazer tal trabalho, uma vez que o segundo filme não demonstra ser merecedor de tamanha dedicação. É meio revoltante sim, pensar que ignoraram uma história tão rica quanto a do primeiro filme, e tentaram reproduzir algo tão complexo como a história do terceiro jogo, sendo que, no cinema, já havia uma história. Essa ideia infelizmente não vingou. 

Criaturas

Armless Man = Lying Figure




Mais uma vez, vemos o monstro com camisa de força de pele e que solta ácido pelo peito, representado no filme. Essa criatura tem grande significado em sua aparição original nos jogos, em Silent Hill 2, porém no filme é apenas uma figura a mais pra assustar. 




Ele aparece apenas uma vez (quase não da pra ver), na Escola, para Heather enquanto ela tem uma recaída para o universo de Silent Hill. Ela ta andando de boa na escola quando do nada todo mundo some, e o mundo muda...



No universo de Silent Hill (jogos) existe um tipo de pessoa que é capaz de distorcer a realidade a partir de seus maiores medos e pesadelos. Essas são as "Crianças da Ordem", pessoas educadas desde a infância para controlar seu poder paranormal de influenciar na realidade. Alessa foi a primeira Criança da Ordem a aparecer no jogo, tal qual condenou a todos que tentaram usa-la para invocar "deus" a um sofrimento eterno em Silent Hill. Depois dela, surgem várias outras crianças com poderes, algumas ainda mais fortes. Claudia, no jogo, é uma Criança da Ordem, responsável pela maioria das distorções ocorridas em Silent Hill 3. 



Pois bem, no filme, Vincent é um "Filho da Ordem", que tinha a capacidade de deixar o mundo amaldiçoado da nevoa, e caminhar no mundo normal (no jogo, ele não tinha qualquer poder). Os poderes de distorção de realidade foram totalmente atribuídos ao demônio e a Alessa.



Bem, Heather tem várias visões, pesadelos e alucinações, antes de chegar perto da cidade de Silent Hill e mergulhar de vez no pesadelo. Essa é uma forma de dizer que o terror provocado por Alessa a atingia, não importa o quão longe ela estivesse de SH, afinal ambas estavam ligadas. 



Alias, vou fazer algo parecido como o que fiz na análise de SH3, eu irei contar o número de vezes que Heather venceu uma criatura, sem dificuldade alguma, pontuando Heather ou o Monstro, caso ele tenha feito alguma proeza na história do filme. No final, veremos o ranking!

Bem, esse monstro aparece em uma das visões de Heather em tempo real, e ela só se safa de uma luta intensa e mortal contra ele porque Vincent a traz de volta, acordando ela pra realidade. Como ele não faz nada, ponto pra Heather.

Heather 1 x 0 Monstros

Desillusion = ???




Uma visão recorrente de Heather são as "desilusões". São uma forma distorcida de se enxergar pessoas reais, do mundo real. Heather as vezes vê as pessoas como monstros. 



No mundo dos jogos, isso não ocorre (inicialmente até havia uma teoria sobre as criaturas serem pessoas reais, vistas pelos heróis como monstros, principalmente em Silent Hill 2, onde essa ideia perdurou por bastante tempo, até perder seu sentido com SH4 e suas revelações) mas, é possível relacionar a ideia das Desilusões à presença de pessoas ocultas em Silent Hill 3. Vários momentos no jogo, é possível ouvir vozes, principalmente no Shopping, como se tivessem várias pessoas. Isso da uma falsa e ligeira impressão de que as criaturas seriam pessoas normais do Shopping.



Há vários momentos em que isso ocorre, mas um dos mais marcantes é a "Festa do Terror". Heather esta no Shopping aguardando seu pai, quando ela testemunha uma festa de aniversário com várias crianças e um palhaço.



A festa, era pra Heather, que provavelmente era apenas uma menina de mesmo nome, mas Heather começa a ter alucinações, e começa e enxergar tudo distorcido, as crianças devorando bolo com sangue, um gordão comendo hambúrguer de carne crua e ensanguentada, um palhaço do demônio, e por ai vai. 



Ela foge, quando Douglas surge perseguindo-a, e mesmo em sua fuga ela testemunha algumas desilusões bizarras, como o Cara do Açougue.



Pois bem, isso acontece o tempo todo até ela finalmente chegar a Silent Hill, e ai sim, monstros de verdade aparecem. Mas, já que nenhuma Desilusão tentou matar Heather, é um ponto pra ela!

Heather 2 x 0 Monstros

Missionary (female) = Missionary (male)




Essa é uma criatura estranha que aparece algumas vezes no encalce de Heather. Ela é uma figura humanoide feminina com dentes amostra, sem olhos e com laminas circulares na cabeça. Além disso, ela tem espadas no lugar de mãos. 




No filme, Heather tem um pesadelo onde ela aparece e mata seu pai, o que é uma referência ao que ocorre no mundo dos jogos, já que é justamente o "Missionary" que mata Harry, ordenado por Claudia.




Só que na sua primeira aparição real, quem ela mata é o detetive Douglas. 



O estranho é que só no final da história que ela "nasce", a partir do contado de Claudia com o Selo de Metatron, tal qual a transforma nesse monstro, ou seja, quem era ela? Um clone de Claudia? Uma criatura artificialmente desenvolvida pela Ordem de Valtiel? Ou apenas um erro de roteiro? Fato é, que no filme, há uma parte da história que da pra ver raios-x dela, ao fundo de uma sala lotada de enfermeiras do mal...




Ela é baseada no monstro de mesmo nome, presente na história de Silent Hill 3, com praticamente as mesmas características. Como eu disse, nos jogos, esse monstro é invocado e controlado por Claudia, e é o responsável pela morte de Harry Mason, o pai de Heather.



Heather não chega a enfrentar essa criatura, e no final da história, quem mata a Missionary em seu lugar é ninguém mais ninguém menos que o Cabeça de Piramide, tal qual parece servir a Alessa, e já que Heather havia se fundido a Alessa, passou a servir a Heather.



Entretanto, essa criatura obteve êxito em matar Douglas, um personagem muito importante nos jogos, então merece um ponto.

Heather 2 x 1 Monstros

Cabeça de Piramide (Machado) = Red Pyramid Head (Lança)




No filme, logo após Heather conseguir completar o Selo de Metatron, ela passa por um corredor cheio de homens presos em celas. Eles esticam os braços pelas janelinhas das portas e tentam puxar a garota. 



Ela, que estava tentando se comunicar telepaticamente com Alessa, pede por socorro, e assim que o faz, um Cabeça de Piramide surge do nada, carregando um Machado Gigante. 



Ele corta os braços dos caras e segue em frente pelo corredor, enquanto Heather assustada, entra em uma fenda na parede e vai parar em outro corredor.




De inicio, parece ser o mesmo Cabeça de Piramide do primeiro filme, mas, além de sua arma diferente, ele aparece livre, algo que contraria sua situação atual como "Motor de Carrossel" (daqui a pouco falo disso).



Ao que tudo indica, ele é apenas uma personificação do próprio Cabeça na realidade gerada por Alessa, em uma adaptação para o filme, diretamente do 2° jogo. Explicando melhor:


Existem 3 versões (básicas) de "Cabeças de Piramide" na história de SH, um apresentado em Silent Hill 2...


Um em Silent Hill Homecoming...


 E um em Terror em Silent Hill (1° filme).



Apesar de muito parecidos, eles não são os mesmos, nem tem a mesma origem ou significado (mais ou menos, afinal na maioria das vezes é Valtiel disfarçado)

Em Silent Hill 2, o Cabeça de Piramide (que apareceu pela primeira vez) simboliza, inicialmente, Valtiel personificado como um Carrasco, mas posteriormente, mais versões dele aparecem, várias, as vezes até juntas, tais quais são apenas um reflexo do medo da Criança da Ordem da vez, que reproduz aquilo que o Carrasco simbolizou no inicio da aventura. Ou seja, em SH2, o primeiro Cabeça que surge é Valtiel até ser enfrentado e derrotado. Os demais que surgem depois são apenas clones criados pela "cidade" (na real é pela Criança da Ordem, mas da pra entender melhor assim).



Em Silent Hill Homecoming, o Cabeça de Piramide reaparece como Carrasco, porém como a Criança da Ordem da vez não se vê ameaçada nem é atacada pelo mesmo, ele aparece apenas para matar quem deve ser morto e some. Ele não chega nem a ser um "vilão" ou inimigo, ele apenas aparece, mata, e vaza. 



Em Terror em Silent Hill, ele é mais uma das várias criaturas invocadas por Alessa (ou pelo demônio, considerando a origem dos poderes) para caçar e matar os inimigos da garota. Ele não faz cerimônia nem escolhe seus alvos, ele apenas mata qualquer pessoa que surja no pesadelo, já que todos são considerados alvos de Alessa. Sua forma no filme, é baseada em sua presença em Silent Hill 2, logo, seu significado é quase o mesmo de sua versão no jogo, o que muda é que ele não é "Valtiel", ele é somente uma criatura muito forte e especial, além de única, que funciona como o "ultimato" de Alessa, tal qual traz consigo a peste, a guerra, a fome e a morte, ou seja, o fim de tudo. Parece exagero esse esquema inspirado no apocalipse, mas veja bem:


A versão original dele como personagem, não passava de um cara com uma cabeça metálica em forma de pirâmide, carregando armas brancas grandes como Espadas Gigantes e Lanças. Mas, sua adaptação pro primeiro filme aparece sempre com uma Espada Gigante, pesada que ele mal consegue carregar e uma verdadeira praga composta de pequenas baratas/escaravelhos mutantes comedores de gente. A Espada simboliza a "gerra" justamente por seu grande peso/impacto tanto para o portador quanto para o alvo (A guerra é um peso para todos); Os insetos simbolizam ao mesmo tempo a "peste" e a "fome", afinal eles se proliferam como uma praga, penetram e devoram aqueles que tocam; E a "morte", é indiscutivelmente o objetivo principal do Cabeção. Tudo isso, ligado ao pavor dos habitantes de Silent Hill que acham estar passando pelo fim dos tempos, valida a teoria. (Heh, pensar que deixei essa passar na análise do primeiro filme.)



Pensando dessa forma, a primeira aparição do Cabeça de Pirâmide no 2° filme, é apenas uma inspiração na segunda aparição nos jogos: Ele é um clone.

Não é bem um "clone", mas ele é somente uma reprodução gerada por Alessa, ou pelo Demônio, que surge com o único objetivo de abrir caminho pra Heather. Da mesma forma que ele surge, ele some, e por ser uma criatura que remete ao verdadeiro significado de Piramid Head, é justo dar um ponto pros monstros. Alias, no 2° filme, Leonard menciona que "Sem o Selo de Metatron, os Guardas não podiam ser invocados", e pouco tempo depois Heather invoca um Cabeça de Piramide, segurando o próprio Selo de Metatron. Curioso não? Mas sendo uma invocação dela ou não, ele é um monstro.

Heather 2 x 2 Monstros

Mannequin Monster = Scarlet Doll





Eu poderia enrolar dizendo que esse monstro é totalmente inspirado na criatura que aparece em Silent Hill Homecoming, mas... ele tem seus pontos mais originais. Sem contar que tecnicamente, a única coisa "inspirada" ou parecida, é o fato de ser um objeto inanimado feito de plastico com carne e sangue dentro, que se movimenta como uma aranha. 



Em uma passagem do filme, Heather encontra um monte de manequins femininos. Isso é uma releitura de uma passagem do jogo, em que ela também encontra alguns manequins femininos, que apesar de não se moverem nem atacarem, são assustadores e rendem um dos momentos mais medonhos do 3° jogo (nem é tão assustador assim, mas é meio bizarro) onde ao explorar uma sala cheia de manequins, um deles grita como uma mulher e sua cabeça voa longe, deixando uma poça de sangue. 



Então, tentaram aproveitar a ideia dos manequins no segundo filme, colocando um verdadeiro armazém entupido de manequins para Heather explorar, com pessoas sendo transformadas em mais manequins, e como se não bastasse isso, uma criatura aracnídea feita de manequins que arranca a cabeça das pessoas que viraram manequins e usa como novas cabeças para suas várias e várias mãos... de manequins.



O lado aracnídeo é bem óbvio, pois essa criatura envolve suas vítimas em teia, e depois de um tempo, as transforma em manequins e arranca suas cabeças. 



Apesar de ser visivelmente uma referência a pequena sala de manequins do jogo, essa criatura tem uma enorme semelhança com o monstro "Scarlet" do Homecoming, tal qual também se baseava em "aranhas" e era formado por partes de bonecas de porcelana, que na realidade cobriam carne viva e ensanguentada. 



É justo considerar uma boa jogada do filme, e é uma criatura interessante, sem significado algum pro filme, sem razão nenhuma pra existir, sem vinculo algum com Alessa, o Demônio ou a Ordem de Valtiel, mas é interessante. Por conta disso, ponto pros monstros.

Obs.: Tem um monstro chamado "Mannequim" em Silent Hill 2, porém ele não tem nada a ver com aranha ou qualquer bicho. Ele é apenas dois pares de pernas colados um no outro.

Heather 2 x 3 Monstros

Lobotomy = ???




Ao chegar ao Hospício/Manicômio/Sanatório... eu nunca sei diferenciar essas três instituições. Bem, aproveitando então, bora aprender o que significa:


  • Hospício: Clínica de Repouso destinada a pessoas com deficiência mental ou consideradas insanas. 
  • Manicômio: Clínica de Repouso e Tratamento para pessoas com todo tipo de distúrbio mental diagnosticado.
  • Sanatório: Clínica de Repouso e Tratamento para deficientes mentais com tempo de tratamento e permanência previsto e pré determinado.


Resumindo: São casas pra gente louca ou considerada louca. Mas indiferente disso, atualmente é algo em desuso devido ao avanço da medicina então, é algo ultrapassado. Mas é bom saber diferenciar... tudo fica mais fácil!


Eta... será que "Asilo" é a mesma coisa??
Continuando: Ao chegar ao Hospício/Manicômio/Sanatório/Asilo (porque é tudo praticamente a mesma coisa), Heather vai de encontro a Leonard. Pois bem, no caminho, ela é atacada por um monstro humanoide grande, com o rosto desfigurado. Ela derrota a criatura facilmente, com um único tiro na cabeça. É uma cena tão rápida, tão simples e com tanta falta de ação, que parece servir apenas para mostrar que a arma de fogo que Heather pegou em sua casa antes da viagem a Silent Hill, funcionava e tinha munição. 



A falta de ação é desanimadora, e pior que não é só nessa cena. 


Todas as cenas de "luta" no filme são fraquíssimas e terminam de forma muito fácil para o lado da mocinha. Parece até que queriam evitar que ela se machucasse nas filmagens.



Alias, parece até que o diretor jogou Silent Hill 3 no modo "ultra fácil" com hack de "vida eterna" e "morte súbita aos monstros" ativado, daí achou que a parte dos monstros era só pra ilustrar, não pra dificultar ou assustar, reaproveitando isso no filme.



Por ser uma criatura indiferente e fraca, ponto pra Heather. 

Heather 3 x 3 Monstros

Dark Nurse = Nurse




Um grupo de enfermeiras com o rosto distorcido e paralisadas aparecem nesse filme. Elas são bem parecidas com as enfermeiras que aparecem no primeiro filme, só que gemem pra caramba.



Elas só atacam quando percebem movimento ou sons, onde começam a andar e quando chegam no alvo golpeiam e gemem. Esse esquema do gemido é meio estranho, mas é uma característica interessante pras enfermeiras que já tem um corpo sexy, e ficam aterrorizavelmente mais sexys com os sons que fazem (eu sou um cara com problemas). Bem, o esquema de só atacarem e se moverem quando percebem movimentos, sons (ou luz) é baseado numa característica da maioria dos monstros dos jogos de Silent Hill, originalmente incorporada e muito bem representada no primeiro filme, onde há uma cena (de longe a mais marcante) em que Rose se vê cercada de enfermeiras e precisa se mover com muita cautela pra não ser morta. 



A maioria dos monstros de SH ficam menos agressivos (e em alguns casos nem percebem o jogador) quando a quantidade de luz e barulho que o jogador faz é reduzida. O próprio jogo disponibiliza, na maioria, itens como Lanternas para iluminar o caminho e Rádios que fazem som de estática quando monstros estão perto. Esses itens são opcionais, onde o jogador pode ligar/desligar quando bem entende. A vantagem de utiliza-los é a capacidade de enxergar melhor os locais e perceber criaturas bem antes delas aparecerem, mas da mesma forma que isso ajuda, isso também atrapalha, onde as criaturas se tornam bem mais agressivas quando há luz, e ainda mais quando há barulho. Isso é algo muito interessante em Silent Hill, já que o jogador precisa escolher se quer andar no escuro e silêncio, estando suscetível a sustos, ou no claro e barulhento em um ambiente de batalha intensa e frequente. O medo vem de várias formas.



Devaneios a parte, as Nurses desse filme parecem meras cópias das Nurses do filme anterior. Só que em história, elas são bem mais estranhas: No primeiro filme, elas estavam aglomeradas no hospital em que Alessa estava confinada. Mas aqui, vemos elas em uma sala dentro do Manicômio, onde Vincent é "internado". Parece até que elas foram levadas do Hospital pro Manicômio, mas como conseguiram tamanha proeza, não tem como explicar. As Nurses são criaturas de Alessa/Demônio no primeiro filme, mas aqui parecem até ser parcialmente manipuladas pela Ordem de Valtiel, e usadas por eles.



Isso é muito estranho, não pelo fato dos religiosos do primeiro filme terem saltado de meros tementes alienados e assustados, para grandes manipuladores e conhecedores do universo criado para condena-los, mas pelo fato desses caras serem suicidas. Existem várias demonstrações disso, mas a principal é quando 2 membros da Ordem levam Vincent numa maca, pro centro de uma sala lotada de Enfermeiras. Mesmo elas sendo extremamente perigosas, eles parecem acreditar que podem se livrar e defender delas com meros bastões elétricos e muitos gritos. Elas esquartejam geral e ficam paralisadas, com Vincent morrendo de medo e travado na maca. Qual a utilidade delas? Colocar uma pessoa numa maca cercada de criaturas assassinas não parece ser a melhor forma de "curar" alguém, e é justamente isso que Claudia pede para que façam com seu filho no filme. Não há lógica alguma nessa cena, e pior...



Heather aparece do lado da maca de Vincent, agachada e sorrateira. Curioso isso, pois antes dela mostrar a cara, Vincent faz pequenos barulhos para tentar se soltar da maca, e as Enfermeiras fazem pequenos movimentos bruscos a cada pequeno som que ele faz. Daí, aparece Heather bem lentamente, e já começa a falar com Vincent, cochichar, combinar termos para liberta-lo, e numa cena extremamente bagunçada e rápida, além de muito barulhenta...



Vincent e Heather derrubam a maca, Heather pega uma faca do chão, corta as amarras e ambos saem de boa da sala, sem que nenhuma das Nurses os alcance/acerte, mesmo elas atacando e andando na direção da barulheira. Elas nem se quer acertam umas as outras (como no filme anterior), elas apenas andam (ou fingem andar) na direção dos dois pombinhos e no fim, quando eles saem da sala, paralisam. 



A cena é muito falsa e sem emoção nenhuma, não chega nem perto do que ocorre com Rose no corredor da morte das Nurses no primeiro filme. Alias, aparentemente a presença delas nesse filme é só pra tentar repetir o que ocorreu no anterior, mostrando também que de alguma forma, a Ordem de Valtiel tinha evoluído muito ao ponto de tentar domesticar as criaturas de Silent Hill. Por causa da falta de ação e razão, as Dark Nurses não atingiram a cota mínima para receber pontuação... logo...

Heather 4 x 3 Monstros

Leonard Wolf = Leonard Wolf




Chegando ao Hospício, Heather pega a chave do quarto em que Leonard estava confinado, e pela primeira (e única) vez, ela usa um mapa para se direcionar (na verdade ela da uma olhada de 2 segundos e memoriza o local exato onde o quarto de Leonard estava).




Chegando la, ela encontra Leonard ainda em sua forma humana, com o qual conversa um pouco.



Depois de papear, ela descobre o poder do Selo de Metatron em uma demonstração em tempo real, feita por Leonard, que pega a metade dela e funde com a metade que estava dentro dele, se transformando em uma criatura humanoide de rosto distorcido... na verdade com um aspecto rasgado... ah olha a foto:



Ele toma todos os tiros de Heather, tal qual esvazia o pente da arma atirando no monstro, que parece nem sentir o impacto, diferente de sua versão humana, tal qual voa alguns metros pra trás após tomar o primeiro tiro...


Ela usa uma pistola ta.
Bem, ele atordoa Heather e a carrega no ombro (sim, ele não mata, não tortura, nem se quer tenta lutar contra ela, ele apenas pega ela, coloca no ombro e sai andando). Daí, ela vê o Selo de Metatron brilhando dentro do peito dele, enfia a mão e puxa, fazendo ele evaporar.



Esse foi o único momento, e a única batalha em que Heather teve mais ação, mas foi só pelos tiros desperdiçados e pela astuta tática de tirar o coração da criatura que a carregava. Estranho que, Leonard nem tenta impedir ela, nem se quer sente ela enfiando a mão no corpo dele, ele apenas continua andando. 



Bem, o significado de Leonard, tanto no jogo (3) quanto no filme é o mesmo: Um membro da Ordem que transcendeu para uma forma de monstro artificial. No jogo ele é uma criatura criada pela mente de Heather, ou pelo menos transformada por tal, pois após aparecer e ser destruído ele nunca mais liga nem manda qualquer mensagem pra ela (o que era sua única forma de participar da história), já no filme, ele aparece, conversa pessoalmente com Heather e ele mesmo se transforma em um monstro, com o Selo de Metatron. Mas, apesar de ter virado um monstro apavorante diante os olhos de Heather, ele desperdiçou a única chance de matar a garota, e pior, ele morreu por isso. 



Não sei quem pontuo, a garota de mortes súbitas que mais uma vez destrói um monstro sem muito esforço (poxa ela nem tava andando na hora, tava sendo carregada) ou o monstro que, mesmo tendo um fim trágico e evaporado, foi o único que conseguiu sobreviver ao primeiro golpe de Heather. Então, ponto pros dois,

Heather 5 x 4 Monstros

Brethren = Membros da Ordem




São membros da Ordem "especiais" e são tão leais à Ordem de Valtiel que se recusam a respirar do ar de Silent Hill, por estar contaminado por Alessa. Apesar disso parecer fanatismo puro, Heather tira a máscara de gás de um deles quando é atacada, e o cara morre por causa do ar. 



É bem bizarro isso, mas é uma ótima ilustração do poder que a cidade tinha. Sendo proposital ou não, essa cena é uma ótima adaptação de uma das ideias de Silent Hill: Os pesadelos que ganham vida.



É óbvio que o ar de Silent Hill não era tóxico, nem letal, tanto que várias pessoas respiravam de boa sem qualquer dano, como Heather, Claudia, Vincent, as pessoas da cidade, geral.



Mas, por acreditarem muito e temerem a suposta contaminação, os membros da Ordem que passaram a usar máscaras de gás se tornaram totalmente frágeis ao ar, e o mesmo realmente virou algo letal pra eles, pois era isso que eles temiam mais na cidade.




Além de serem pessoas aerofóbicas, esses caras parecem meio idiotas, se colocando em risco desnecessariamente e cometendo suicídio constantemente. Duas cenas, que mostram muito bem isso, são quando eles passam pelo quarto das Enfermeiras, e quando se aproximam do Carrossel do Demônio. Na sala das Enfermeiras, eles entram causando geral e morrem esfaqueados por isso. 



No Carrossel, eles formam um círculo perfeito ao redor do dito brinquedo e são queimados vivos pelo demônio, formando um círculo perfeito de fogo. 



Se eles são idiotas, retardados ou sofrem do mesmo problema dos Stormtroppers por causa de seus capacetes/máscaras, isso jamais saberemos, mas fato é que eles não oferecem perigo algum, exceto pra eles mesmos.




Heather 6 x 4 Monstros

Obs.: No primeiro filme, alguns membros da ordem também usavam máscara e até carregavam um Passarinho Engaiolado para andarem pela cidade. A motivação da contaminação era a mesma, mas eles podiam tirar as máscaras quando estavam a salvo no santuário. 



Aliás, o esquema de usar um passarinho era uma técnica de sentir quando "o mal" estava chegando, devido a agitação do mesmo. Esse detalhe é uma adaptação do que os Mineradores faziam quando iam em Minas de Carvão, onde usavam Canários para saber quando o ar estava seguro ou não. O Canário era um bioindicador, mostrando se havia perigo ou não, pois enquanto ele cantava, significava que não havia nada de ruim, mas caso ele parasse de cantar, se agitasse ou até morresse, significa algum perigo no ar. 

Como a história do primeiro filme fala sobre pessoas que foram confinadas num pesadelo eterno numa cidade coberta de cinzas, a partir de minas antigas de carvão incineradas, pode-se deduzir que a prática desses membros da Ordem era uma herança de seus ancestrais mineradores.

Cabeça de Piramide (Espada Gigante)



Bem, chegando perto do final, temos o Cabeça de Piramide dando as piramides mais uma vez. Ele aparece como figurante em seu papel de Motor de Carrossel, ao fundo da última grande e a mais emocionante batalha de Heather: O abraço da morte.



Aliás, tal batalha consegue incorporar e refletir perfeitamente sua semelhante no mundo dos jogos, onde no lugar de 4 Dark Alessas, vemos 4 tipos de abraços:

Ao invés da Adaga, temos a "Dark Heather" e seu abraço forçado...



Ao invés da Pistola, temos ela com seu abraço aconchegado...



Ao invés do Cano, temos a suposta Alessa com seu abraço egoísta...



E ao invés da Metralhadora, temos o abraço final.



Todos esses abraços na verdade são o mesmo, só que visto de ângulos diferentes.

Mas o assunto não é Alessa e o Abraço da Morte, e sim o Cabeça de Piramide, que estava girando o Carrossel o tempo todo.



É incrível a forma como ele foi usado nesse filme, vindo direto do anterior. Apesar do Cabeça de Piramide ter aparecido pra ajudar Heather, com um machado, ele não era o mesmo, nem pensar. 

Esse é o verdadeiro, aquele que aparecia no primeiro filme, porém ele foi de alguma forma capturado, castigado, torturado e preso no Carrossel. Ele é visto preso a vários ganchos, no centro do Carrossel, forçado a trabalhar como motor. 



Não tinha como ele teletransportar do carrossel pro corredor do Hospício e voltar pro Carrossel, afinal qual o sentido de prendê-lo se ele pode sair quando bem entende? Então apesar de muito parecida, sua versão do Hospício era apenas algo gerado momentaneamente e involuntariamente por Heather, na cidade, para ajuda-la.


Enfim, esse é aquele que usa a Espadona, e no final do filme, ele se solta pelo poder de sua força de vontade e corre para salvar sua amada Heather. Sua motivação não fica clara, o motivo dele ajudar Heather e enfrentar Claudia não é nem de longe lógico, mas se pensar que ele foi posto no parque temático de Silent Hill, pela própria Ordem de Valtiel, é capaz dele ter se soltado só pra se vingar, aproveitando que Claudia havia sido transformada em um monstro (sua especialidade e fetiche... em SH2 dizem que ele curte se aproveitar dos corpos das criaturas que ele mata).



Falando sério, qual o sentido de ter um Parque de Diversões funcionando numa cidade fantasma e lotada de monstros? Na Silent Hill do universo dos jogos é algo bem comum, já que a cidade é grande e é um ponto turístico nas horas livres, mas na Silent Hill do universo dos filmes (pelo menos no primeiro filme) é uma cidade pequena, e totalmente castigada, completamente abandonada e pior, com uma versão sombria cheia de cinzas com pessoas sendo torturadas. 



Eu to saindo constantemente do assunto, o foco é o cabeçudo... porém as circunstâncias em que ele aparece são absurdas, então é difícil tentar explica-lo. Parece apenas que ele foi contratado pra fazer participação especial e surgir como herói no final, ou os caras que fizeram o segundo filme acharam legal colocar aquele que era "vilão" como mocinho dessa vez. 



Mas, pelo menos, ele mostra como é uma luta de verdade, enfrentando Claudia em sua forma monstrinha com sua Espadona, enquanto Heather, Vincent e Chr...Har... Jam... Chris (Chris! O nome do infeliz é e sempre será Chris!) soltam uns aos outros e ficam assistindo a batalha estilo gladiadores.



Por ocasionar a melhor cena de batalha (tecnicamente a única), ponto pros monstros (mesmo ele sendo um aliado de Heather, afinal ele não deixa de ser um monstro).

Heather 6 x 5 Monstros

O Carrossel dos Caras  = O Carrossel dos Cavalos




Apesar não ser bem "um monstro", é uma das distorções mais bizarras de Silent Hill, tão bizarra que merece um grande destaque, e explicação.



O Carrossel não simboliza nada, é apenas um local muito bizarro que surgiu em Silent Hill 3... minto, ele surgiu em Silent Hill 1, onde Harry enfrenta a policial Cybil infectada. O Carrossel nessa primeira aparição era bem comum, apenas um carrossel parado...



Porém em seu retorno, em Silent Hill 3, o Carrossel surge bem estranho, com cavalos que parecem sangrarem e relincharem quando atacados. Heather inclusive tem que fazer todos eles pararem de se mover pra que o verdadeiro inimigo surja: Ela mesma.



Na real, quem aparece é a Memória de Alessa, personificada em 4 formas de Heather (cada uma com 1 de suas armas: Faca, Pistola, Cano e Metralhadora). A batalha contra ela no Carrossel é bem demorada, e ele fica girando. Outra coisa estranha é que, depois de "matar" todos os cavalos, eles ficam cobertos com um pano como se fossem corpos.



Antes disso, eles não apenas pareciam vivos, como estavam com Ganchos atravessando eles... é muito bizarro e incômodo.



No filme, esse mesmo Carrossel é mostrado duas vezes, uma logo no começo, e uma no final. Em cada uma delas, ele tem alguns detalhes chamativos...



No começo, no "Pesadelo", Heather chega ao Carrossel, vê os cavalos, tudo começa a girar, daí uma versão sombria dela aparece e ela começa a pegar fogo, morrendo e posteriormente acordando.



Algo chamativo dos cavalos é que no inicio eles aparecem como pessoas amordaçadas e desesperadas, penduradas, mas depois viram todos meros cavalos de carrossel.



Depois, no final, quando Heather encontra o demônio/Alessa que toma sua forma e parte pro abraço, o Carrossel começa a girar, cercado de fogo, com o Cabeça de Piramide preso no centro. Só o cabeça que é curioso mesmo (tal qual também aparece na primeira vez também.)



Quando o Carrossel do Demônio para de girar, e Heather "derrota" o mal, ela sai de cara pro santuário, a igreja em que Claudia estava. Curioso que isso ocorre tanto no jogo, quanto no filme. Porém no jogo faz sentido, no filme nem um pouco.



No jogo, enquanto o carrossel girava, ele descia. Da pra ver as paredes descendo, o que sugere que ele estava afundando. Quando Heather termina a luta, a única saída é um corredor pequeno com escadas, que dão na igreja.



No filme, o Carrossel não sai do lugar, permanece no parque, mas quando para de girar, magicamente aparece num enorme prédio/salão, tal qual leva diretamente pro santuário onde Chris estava preso, e Claudia estava esperando.




A entrada do santuário apenas surge no filme, enquanto no jogo tem todo uma explicação subliminar. (Ta, pode-se dizer que no período em que Heather ficou desmaiada após vencer seu lado negro, o Carrossel tenha sido levado pra entrada do Santuário... mas ainda assim, o jogo mostra bem mais e convence melhor.)



Por ser um brinquedo tão característico e monstruoso, ele merece um ponto.

Heather 6 x 6 Monstros

Coelhinho




Ele não é um monstro, não se move, não ataca, nem tem qualquer vinculo significativo com a história. Ele apenas é um brinquedo/mascote do Parque de Silent Hill, que aparece várias vezes no cenário do jogo, e também do segundo filme.




O Coelhinho aparece várias vezes no filme, mas 3 delas são bem chamativas:

Durante o "Pesadelo", vários são vistos, e Heather olha pra um coelho grande jogado no chão, tal qual assusta ela virando a cabeça. Apesar dele se mover, era somente um sonho então não conta.



Durante a viagem de ônibus, enquanto Heather e Vincent conversam, tem um velhinho sinistro e sorridente que parece ter problemas mentais. Ele chama atenção por sua esquisitice e no final, ele tira uma versão pequena do Coelhinho da bolsa.



Durante a última passagem do filme, pelo Parque de Diversões, Heather vê novamente o mesmo coelho do pesadelo, dentre várias outras coisas, e até espera o susto...



Mas nada ocorre.

Esse coelho também é muito destacado nos jogos, principalmente no 3 e no 4.



No 3, os funcionários do parque de diversões se vestiam de Coelhinho, e no pesadelo de Heather ela vê vários deles jogados no chão, mortos e ensanguentados. 



No 4, tem um coelhinho que fica em cima da cama de Ellen, a vizinha, tal qual pode ser visto por um pequeno buraco na parede do quarto do protagonista. Durante todo o jogo ele é visto paradão, mas no final ele muda de posição e fica olhando e apontando pro buraco. É bem bizarro.



Existem mais um monte de pontos de destaque pra esse brinquedo, mas o mais importante é que ele foi lembrado e honrado no filme, tendo uma participação praticamente idêntica a do jogo como mascote assustador.

Por não ser um monstro, nem ser de Heather, o Coelhinho merece receber seu ponto...  mas ele recebe como monstro, já que ele assusta.

Heather 6 x 7 Monstros

E graças ao coelhinho, os Monstros venceram!
Qual a premiação? Nenhuma. Viva!!!

Bem, é isso.

A análise ficou gigante... bem maior do que eu pretendia. Mas ainda tem uma parte faltando: A história.

Tentarei não contar em detalhes, pois seria bem repetitivo, e tentarei resumir, enquanto comparo com o jogo:



A história do filme começa com um pesadelo, onde Heather se vê num parque de diversões e morre queimada no final.


Essa parte equivale ao inicio do jogo, onde Heather também acorda num parque de diversões muito bizarro, e morre no fim (não importa como, ela morre).


Após sair desse pesadelo, ela pensa ter acordado, e ao falar com seu pai, ele é morto na sua frente.


Essa cena equivale a morte de Harry em Silent Hill 3, uma das cenas mais chocantes e marcantes, pois não ha nada que o jogador possa fazer para salvar o protagonista de Silent Hill 1.


Mas era apenas outro pesadelo e ela acorda, em sua casa, em sua cama. 


No jogo ela acorda no Shopping, com carros passando... o filme adaptou essa parte pois o Shopping só viria um tempo depois.


No café da manhã, ela conversa com seu pai sobre seus nomes e ganha uma jaqueta branca de presente de aniversário adiantado.


Não há cena equivalente no jogo. A única hora que Heather fala com seu pai é por telefone, mas algo interessante é a Jaqueta que ela recebe de presente. Ela se espanta no filme por ser a mesma que ela usava em seu pesadelo, e no jogo, essa é a sua roupa principal. A referência vem da roupa.


No caminho pra escola, Heather vê um mendigo, ele se transforma em monstro (aos olhos dela) e ela encara ele por um tempo, até que Douglas aparece e diz que não é uma boa mexer com moradores de rua. Ele faz perguntas, ela se assusta e corre pro ônibus escolar.


Essa parte equivale de certa forma ao primeiro encontro de Heather e Douglas no jogo, onde depois dela ligar para seu pai,  Douglas aparece e a segue, sendo despistado quando ela entra no banheiro feminino do Shopping e foge pela janela.


Na escola, Heather conhece Vincent, e passa pela primeira distorção física do mapa em sua versão sombria de Silent Hill, e nessa versão ela vê o que parece com memórias de Alessa quando estava na escola, e depois vê um monstro (Armless Man). Então, Vincent a tira dessa realidade tocando nela.


No jogo, nada equivale a essa cena, porém, ela se parece muito com o que ocorre com Heather em Silent Hill Shattered Memories, que mistura memórias reais atuais com antigas (de Alessa) e cria uma realidade paralela de uma escola de Ensino Médio.


Depois da escola, Heather vê o Detetive Douglas esperando do lado de fora, desvia seu caminho e liga pro seu pai, que combina que encontrará ela no Shopping.


No jogo, essa equivale a cena em que Heather fala com seu pai por telefone. Entretanto ela já estava no Shopping, e liga apenas pra dizer que está com saudades e logo estará em casa. Ela também só encontra Douglas depois disso.


Então, ela vai pro Shopping, onde aguarda por seu pai e presencia uma festa de aniversário que a perturba. Depois, Douglas aparece e ela foge, com ele gritando seu nome.

Na versão que eu assisti do filme, as legendas do chamado de Douglas mostravam "Terisse" ai invés de "Sharon" ou "Alessa". Eu fiquei confuso e dei uma explorada nos áudios originais, e na verdade ele fala "Sharon", tão rápido, que parece "Terisse". Na versão dublada ele também chama por Sharon.
No jogo, é mais ou menos uma adaptação da cena que ela foge, porém não há nenhuma distorção tão bizarra assim antes, durante ou depois de seu encontro com Douglas. Na real tudo fica apenas muito quieto e silencioso, com ecos de pessoas andando, e criaturas escondidas por todo canto... nada tão bizarro (Pra quem ta acostumado).


Quando Douglas a alcança, ele conta tudo o que pode antes de morrer num elevador.


Parece ser uma adaptação da cena em que Heather entra em um elevador e vê Valtiel do lado de fora, mas não chega a ser atacada. Em Silent Hill Homecoming tem uma cena em que o protagonista (Alex) é atacado por uma criatura com lâminas em um elevador todo exposto. É bem parecida...



Depois disso Heather vai pra casa junto de Vincent, chega a ter visões de membros da Ordem chegando, entra num ônibus onde tem o velhinho bizarro, e no fim se despede de Vincent e devolve a jaqueta dele (tal qual ele entrega por causa do frio, como um cavalheiro).


Sem qualquer cena parecida em Silent Hill 3 ou qualquer outro jogo. O único jogo em que há dialogo enquanto se caminha para qualquer lugar é o Silent Hill Shattered Memories, onde por exemplo Harry anda com Lisa conversando no meio da rua enevada. O frio também parece se referir ao cenário de Shattered Memories.


Ao entrar em casa, Heather procura por seu pai, sem qualquer sucesso, e encontra uma mensagem escrita com sangue na parede de sua sala, dizendo "Vá para Silent Hill". Daí ela grita, e Vincent aparece pra socorrer. Seu pai havia sumido logo após a ligação, atacado por alguém ou alguma coisa.


Bem, é de certa forma uma referência rápida ao assassinato de Harry. Justamente pelo sequestro dele, surge um mistério se ele ta vivo ou não. Pra quem conhece o jogo, esse mistério aumenta ainda mais. Alias, a morte de Douglas pelas garras da criatura, junto com a cena do retorno pra casa, também é uma referência a morte de Harry, afinal ele morre pra criatura equivalente a "Missionary" no jogo. É justamente isso que causa o ódio de Heather e a motiva a ir pra Silent Hill, pra por um fim em tudo.


Depois disso a polícia chega por conta da morte de Douglas, e enquanto investigam, Heather e Vincent fogem. Heather pede pra Vincent dirigir, e eles pegam o que parece ser o carro de Chris para a viagem. Ela pede pra ele leva-la a Silent Hill, e durante a viagem de carro, ela lê todos os documentos que seu pai guardou em uma caixa de madeira. Com isso Heather e Vincent descobrem tudo o que podem sobre Silent Hill.


Essa cena equivale a cena em que o Detetive Douglas e Heather viajam para Silent Hill, no carro de Douglas, tal qual ocorre logo após o sepultamento improvisado de Harry em seu quarto. A motivação é uma mensagem de Vincent para Douglas, que se apresentando como amigo de Heather, pede pra ela ir pra Silent Hill, procurar Leonard. Durante a viagem de carro, Heather recupera memórias de Cheryl e as menciona pra Douglas, com isso, a história de Silent Hill 1 é resumida.


Vincent decide parar o carro em um motel próximo a Silent Hill, e lá, ele revela pra Heather que é um Filho da Ordem, mas se arrependeu e agora queria ajuda-la, dizendo inclusive que ela precisaria falar com Leonard, seu avô, em Silent Hill. Mas, tudo começa a distorcer e mergulhar num caos, quando a criatura que matou Douglas, a Missionary, aparece e ataca Vincent. Daí Heather desmaia.


Essa cena equivale a cena em que Douglas e Heather chegam a Silent Hill e se hospedam em um motel. Eles combinam de se separar, e Douglas da o mapa para o hospital em que Leonard estaria. Quando Heather sai, depois de Douglas, Silent Hill ta mergulhada em nevoa e cheia de criaturas.


Com raiva, Heather pega o Selo de Metatron que tinha, pega sua arma e vai apé pra Silent Hill.


Essa viagem equivale ao passeio de Heather na névoa dentro de Silent Hill.


Ela encontra Dahlia no caminho, com a qual conversa até que tudo começa a escurecer a a cidade começa a ficar com sua forma bizarra. Ela corre e entra no primeiro lugar que encontra, tal qual dá num corredor grande e no fim, ela chega ao armazém dos manequins.


No jogo Heather não encontra Dahlia, afinal ela tava morta já, e a cena em si não tem muito a ver com o que ocorre em qualquer parte do jogo. No máximo, Heather encontrou Claudia ainda no Shopping, mas isso também não serve como referência. Mas de toda forma, o dialogo de Dahlia no filme equivale as memórias recuperadas de Heather ainda no carro no jogo. Também é uma cena de transição de paisagem, algo que ocorre em todos os Silent Hills, então de certa forma é uma referência a própria transformação da cidade.


Ao explorar o armazém e tomar sustos com os manequins, Heather vê uma mulher nua deitada que começa a ser transformada em Manequim. Depois ela encontra outra mulher presa em teias e ao liberta-la, uma criatura feita de Manequins aparece a as persegue.


Em referência, a única parte de destaque é uma pequena sala que Heather entra antes de ir pra Silent Hill, onde há alguns manequins, com a cena do manequim explodindo a cabeça e gritando. 


Tentando fugir, Heather e a estranha garota que diz ser apenas uma viajante que errou o caminho, se perdeu na neblina e foi parar em Silent Hill, vão pra trás de uma estante, se escondendo e esgueirando, até que o Manequim aparece e derruba a estante em cima delas. Então, Heather encontra um buraco, tal qual ela entra e a moça vai atrás, mas o Manequim puxa ela e Heather foge. Depois, Heather sai convenientemente na frente do Manicômio, local ao qual ela precisava chegar para encontrar Leonard (que foi a dica de Vincent).


O buraco parece ser uma referência a Silent Hill 4. Não só por ser um buraco que ela entra pra fugir, mas por leva-la exatamente pro local que ela precisava ir: O Manicômio. Esse "teletransporte" conveniente é justamente o que ocorre em Silent Hill 4, onde o protagonista (Henry) usa um buraco que há na parede de seu banheiro pra ir a diferentes locais fora de seu apartamento, do qual ele não podia sair de nenhuma forma além dessa. Os locais pra onde ele era levado, eram pontos específicos e escolhidos pela criança da Ordem responsável pelas distorções de realidade (Walter). No caso de Revelation, o buraco levou para o local que Alessa queria que Heather fosse.


No Hospício, Heather olha pra um mapa pela única vez na história, e vai para a sala de Leonard, onde o encontra, conversa, entrega o Selo de Metatron, enfrenta a forma monstruosa dele e por fim, pega o Selo de volta e completo.


Equivale a todo o processo que Heather fez para encontrar Leonard no jogo (porém no jogo é bem mais demorado e é um caminho muito longo). No final, Heather enfrenta Leonard e pega o Selo de Metatron. 


Então, ela decide procurar pro Vincent, tal qual foi mencionado por Leonard, que disse que ele estava la no hospício também, e ele sabia pelos gritos que ouvia. Ao ajudar Vincent a escapar da sala das Nurses, Vincent leva Heather pro Parque de Diversões, onde o Santuário ficava de baixo, local em que sua mãe, Claudia, estaria, provavelmente junto com Chris.


No jogo, Heather volta pro hotel pra ver se encontra Douglas, mas encontra Vincent, que diz que Douglas deixou uma mensagem pra ela, pedindo pra ir pra Igreja que ficava perto do Lago. Ele também diz que Douglas disse que só da pra chegar la passando pelo Parque de Diversões.


Chegando ao Parque, vários membros da Ordem aparecem procurando por Heather, e ela, junto de Vincent, se vê no mesmo local de seu pesadelo no começo da história. Daí, Vincent agradece Heather por tudo o que ela fez por ele, da um beijo e sai andando, até que Heather grita o nome dele, chamando a atenção dos membros da Ordem, que começam a persegui-lo (Provavelmente ele iria chamar a atenção deles, mas ela fez isso por ele... bem legal Heather).


Essa cena equivale, de certa forma, ao encontro de Heather com Douglas, no Parque de Diversões. Douglas aparece cansado, ferido e sentado no chão, daí Heather fala com ele e quando vira as costas, ele aponta a arma pra cabeça dela, dizendo que se ela era o problema, afinal ela carregava o feto do mal, matando ela ali resolveria tudo. Claro que ele não atira, demonstrando sua confiança em Heather. 


Heather chega ao Carrossel ao fugir de membros da Ordem que encontraram ela, e ao entrar, ele começa a girar e todos os caras do mal morrem queimados. Daí surge o demônio, que Heather abraça e absorve, já que ele diz que ambas são uma só, mas Heather demonstra ser mais forte.


Essa é a grandiosa cena que equivale a uma das batalhas mais intensas do jogo: A Luta do Carrossel.



Assim que derrota "Alessa", Heather vai de encontro ao Santuário, e lá encontra Claudia, seu pai e Vincent preso e alguns membros da Ordem. Claudia fala um pouco, agradece pela ajuda de Heather em ter se livrado de Alessa e de ter restaurado o Selo de Metatron, e diz que agora irá invocar deus. Ela pede o Selo de Metatron (que Heather entrega de mão beijada) tal qual faz com que Claudia se transformasse na criatura "Missionary". 


Essa cena equivale ao encontro de Heather com Claudia na Igreja, porém não ao primeiro encontro, apesar de no filme ele ter sido o primeiro, mas sim ao último encontro, onde Vincent é morto e Heather aborta o embrião do demônio que estava dentro dela, e em seguida, Claudia engole ele, e se transforma num monstro gigante.


Então, o Cabeça de Piramide aparece e da um fim em Claudia, arrancando sua cabeça e indo embora.


Essa cena não tem equivalente na história de Silent Hill, em qualquer jogo. O Cabeça jamais ajudou qualquer personagem ou lutou contra qualquer chefe. Mas, no jogo Valtiel (a versão do Cabeça de Piramide em SH3) aparece e cuida do corpo de Claudia quando ela começa a se transformar na criatura gigante. É curioso ver algo assim, pois o que ocorre no filme é inverso ao que ocorre no jogo: Enquanto Valtiel mata Claudia no filme, ele a ajuda no jogo. Alias, o nome real do Cabeça de Piramide é Valtiel. Por alguma razão absurda a Ordem de Valtiel escravizou seu próprio deus, forçando-o a trabalhar num Carrossel... estranho não?! (Eta roteiro legal)


Então, livres do mal de Claudia e de volta a Silent Hill com Cinzas, não a sombria, Heather, Vincent e Chris andam pra fora da cidade, quando Chris para e diz ter uma promessa a cumprir, se despede de sua filha e volta pra neblina.


Se tivesse cena equivalente nos jogos eu chamaria o imbecil que voltou pra cidade de imbecil. Mas essa é uma referência a Silent Hill 2, e a busca de James por sua esposa. Claro que, é uma adaptação forçada e sem qualquer sentido, afinal, se Heather foi até Silent Hill pra salvar seu pai, qual a lógica em deixa-lo voltar pra porcaria da cidade do mal?


Daí Vincent, com a benção de Chris, vai com Heather pra fora da cidade, e tudo fica bonito, claro, com eles na estrada. Então, surge um caminhão, com Travis Grady, que oferece carona pra eles.


Essa é uma referência óbvia a Silent Hill Origins e Silent Hill Homecoming, mais pra Homecoming apesar de ser um personagem de Origins. Fica estampado isso, afinal o caminhoneiro protagonista do Origins se chama "Travis Grady", e usa exatamente esse figurino. Isso, é mais uma adaptação forçadíssima de uma referência que já ocorreu no primeiro filme, onde o policial que tirava Alessa do fogo era o "Travis Grady" do universo do filme... mas isso foi ignorado, e acharam mais interessante repetir algo que ocorre em Silent Hill Homecoming para finalizar o filme. Detalhe, SH Homecoming foi feito inspirado no primeiro filme, e no começo do jogo, Travis Grady faz uma participação especial, dando carona para Alex. Copiaram essa ideia e colocaram ele dando carona para Heather e Vincent, pra fora de Silent Hill. 


E nos últimos segundos do filme, com o afastar do caminhão de Travis Grady, a música muda pra um tom misterioso e um comboio com viaturas e um ônibus presidiário surge, indo em direção a Silent Hill. 


Essa última, é uma referência a Silent Hill Downpour, tal qual começa justamente com um ônibus presidiário transportando Murphy e outros criminosos para uma penitenciária mais segura, que exigia uma passagem por Silent Hill. No jogo, o ônibus capota por conta de uma fissura de Silent Hill e todos os passageiros vão parar na versão macabra de SH. 


Detalhe, as "fissuras" bem como os abismos de Silent Hill, algo sempre tão presente nos jogos, e tão significativo, não existe nem tem qualquer referência no 2° filme. 


Detalhe 2: No primeiro tinha.


Bem, bem... meu deus, bem... espero que a análise tenha ficado legal... e se você leu até aqui, espero que tenha curtido. Caso eu perceba algo pra alterar, acrescentar ou até retirar, farei isso posteriormente. Porém por hora, preciso postar, afinal eu prometi ela pro dia 1° de Fevereiro e poxa, passou quase uma semana. 

Peço desculpas pela demora, não foi falta de compromisso, mas de planejamento. Juro que não imaginava que ficaria tão grande assim, mas acabei me empolgando enquanto escrevia. 

Agradeço muito a todos que pediram essa análise, e espero ter agradado e feito um texto digno de sua leitura. 

Sr Marcio, Sr Wonkan, Sr Gabriel, Sr Will, Srta Ana Carolina, Marcos, Sr Abyss e finalmente, Srta Aline. Obrigado pelo apoio, pela motivação e pela insistência. Creio que jamais teria feito essa análise se não fosse por vocês.

É isso, até a próxima (espero não demorar tanto)



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78 Comentários

  1. Belo post sr Carinha e que filme esquecivel esse, mas não chega a ser tão ruim como Street Fighter: A lenda de Chun Lana, no entanto como filme de terror ele chega a ser pior que Teeth. Agora para acresentar:

    1-A Claudia deve ter se referido a Dahlia como irmã religiosa mesmo.


    2-Nesse filme tem um parque porque os monstros precisam de alguma distração, não existe explicação melhor que essa.

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    1. Ah, o filme não é péssimo. Ele só teve o azar de vir depois de um filme ótimo, e ignorou isso. Se não existisse o primeiro, seria um bom filme.

      1 - Eu creio nisso também, mas quis deixar a dúvida perdurar pra espalhar o caos.

      2 - Kkkkkkkkkkkkkkk.

      Vlw pela leitura sr Tuth!!!

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    2. Ele é só esquecivel mesmo , edquecivel e cheio de furos, mas admito que fiquei mais amedrontado vendo Teeth

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    3. Preciso ver um filme de terror decente. Cheguei a apelar pros vídeos do youtube. A vida ta dificil sr.

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    4. Esse Teeth te deixara encolhido na cadeira, tenha certeza!

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    5. Aceito o desafio. Teeth né?! Vou ver agora. Caso eu morra ou traumatize... foi bom te conhecer!

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    6. A esqueci de avisar sobre o que é o filme : É sobre uma mulher com dentes de tubarão na xana...ja da pra saber no que isso vai dar.

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    7. Esquece... vou procurar outro kkkk (virilidade é um bagulho tenso pra superar depois... já tenho muitos problemas com mulheres... dispenso mais traumas kkkkk)

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  2. Dando uma olhada rápida,vou ler com mais atenção amanhã(já fiquei acordado até de mais :) ),mas pense nessa ideia:Mesmo não concordando com a sua teoria do SH:SM,reconheço que ela tem muito valor e não ficaria surpreso que ela fosse a certa,mesmo que Em SH não tenha nada certo,mas enfim.Quando li sua teoria,achei que entraria certinho nos filmes,porque assim como eles ela adiciona outra visão a obra.
    Espero que não tenha dito nenhuma besteira,como disse,acordado até demais e ....cheers!!!

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    1. E ai sr Will!

      Então, o SM é uma história a parte, um caso a parte. Ele adiciona uma continuação que foi vendida como reapresentação. Ele só se torna "confuso" por conta de como foi divulgado oficialmente, não por sua história. A história em si é visual, onde os personagens e a aparência deles influenciam e esclarecem absolutamente tudo. Entretanto, o fato do jogador começar com a ideia de que é um spin-off ou uma releitura, mata qualquer influencia visual, já que nada tem ligação original. Detalhes como a cor, nome e idade da protagonista, bem como sua confusão em definir sua própria realidade e o fato dela se encontrar com uma mulher sem nome, mas com aparência similar, são coisas que indicam ser uma continuação da história de SH3, uma vez que o 3 apresenta uma subtrama constante. que se refere o tempo inteiro a conflitos psicológicos, tema abordado em SM posteriormente. Repare que em SH3 a Heather muda de personalidade e até esquece quem é. Também repare que Heather ficou (creio eu) horas (ou bastante tempo) chorando no colo de seu falecido pai, o que indica um choque forte. Duas características essas presentes em SM. Detalhe extra: O fato de SHSM manter o protagonista oculto, revelando ele apenas no final, desenvolve ainda mais a ideia de ser uma continuação de SH3. e a intenção de fazer o próprio jogador ficar confuso achando ser um remake, quando na real é uma continuação. Pensar dessa forma fez da teoria plausível, creio que é por causa disso que mesmo discordando, o sr da certo crédito a ela. Eu só tenho a agradecer sr!

      O problema de ligar o SM ao filme (2° principalmente) é o fato da história dos 2 filmes não se ligarem. O 2 mostra muita coisa que não faz sentido quando somado ao que ocorre no 1°. As histórias simplesmente não se batem, e incluir SM não faria nenhum sentido, afinal ele já é confuso por si só. Outra coisa, no filme, Heather não tem qualquer conflito psicológico, um erro terrível para a história como cópia de SH3. Poucos jogadores reparam que Heather muda seu próprio nome durante o jogo, várias vezes, e também muda sua identidade, várias vezes. Pelo que vi no filme, quem quer que tenha escrito o roteiro também não percebeu (detalhe: Não atribuo todo o erro ao diretor/roteirista, mas infelizmente fizeram uma escolha infeliz).

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    2. Dei uma leitura melhor e sinceramente...é a mesma opinião que eu tenho.O primeiro filme simplesmente impecável,pelo menos no universo e mitologia que criou,mas o esse filme simplesmente jogou isso fora,até mesmo os atores e até algumas maquiagens parecem trash(para mim,a Claudia lembra os Cenobitas do filme Hellraiser...o que até deveria ser algo bom).Estavam com uma boa versão da mitologia de SH,até influenciaram jogos da série para jogar fora com esse segundo filme.
      Além disso,tenho uma pergunta:Será que o final ruim do SH3 tem a ver com SM?Estava o jogando esses dias e com a teoria do SM mais as informações dentro do jogo pareceu para mim um final mais...real,com Heather não conseguindo se controlar depois do que aconteceu.
      Enfim,só uma hipótese,adorei o artigo,como sempre se expressa bem,tem que começar a pensar se um canal no youtube não é uma má ideia,se conseguisse muitos e=inscritos e espalhasse sua opiniões ia ser show...Cheers!!!

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    3. Falta tempo e um pouco de confiança pra manter um canal no youtube. Eu gaguejo muito ao falar, e tenho dificuldade pra controlar meu humor. Fiz u mteste e apesar de não ter ficado de todo ruim, foi uma prévia. Ainda não me sinto preparado.

      Sobre o final, só há 2, e a morte de Douglas não serve para a continuação. Aquele esquema de Heatehr reassumir seu nome "Cheryl" é uma das pontas pro Shattered. Fato é que Heather ainda não tinha nem começado a enfrentar os males de ter 3 personalidades, então as consequências só vem depois. Douglas ser morto nem faz sentido.

      Bem, fico feliz por minha opinião não ter desagradado rs.

      Cheers sr!

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  3. Finalmente! Gostei bastante, agora gostaria se comentar umas coisas e talvez acrescentar outras. Pra começar, que droga de sequência hein? Por que diabos o Michael quis mudar tanto quando ele mesmo disse que o filme primeiramente seria uma sequência e depois uma adaptação? O resultado é um atropelo sobre o primeiro, com um filme curto e medíocre, com atores incríveis como o pobre Sean Bean e a Radha, muito mal utilizados! A sua teoria do Pyramid no primeiro foi ótima, mas... A parte em que ele "ataca" Rose e Cybil, é na verdade uma referência ao estupro que Alessa sofreu naquele maldito banheiro (dá um novo e horrível significado àqueles golpes de espada, hein?) e as baratas são o esperma, eca! Suspeito que Christabella e a Claudia são irmãs mesmo, sendo esse somente mais um dos furos de enredo. Eu nem me liguei que o monstro que ataca Heather no elevador podia ser a própria, mas a teoria é boa, embora nada a ver com a "lógica(onde?)" do filme. Aliás eu não devo mesmo me fiar nas críticas especializadas, que disseram que é um filme confuso com enredo incompreensível (como é???) quando ele é clichê e previsível, bem ao estilo de Hollywood (até romance proibido tem!!). No primeiro filme o monstro que cospe na Cybil para mim, é uma referência à Alessa e ao seu ódio queimando no peito e corrosivo como ácido, mas incapaz de lutar contra sendo representado por um monstro sem braços e "pelado", que usa suas pernas pra se arrastar incansavelmente. Sua teoria de que Valtiel e Pyramid são a mesma pessoa é ótima, embora pra mim ele pode ser apenas algo pra agradar aos fãs e fazer vender mais, pois o próprio Ito já afirmou que ele era um carrasco na época da guerra civil, fryto da culpa de James que quando finalmente se dá conta, eles terminam se matando. Pode ser que sua teoria esteja na verdade servindo como uma ótima desculpa da qual eles utilizariam sem saber nem quem é Valtiel!

    Ps: Já assistiu Misery? Um dos melhores filmes de horror que eu já vi, e o próprio Stephen King gostou muito, diferente do que houve com O Iluminado. O livro é épico, passei sábado e domingo lendo-o (ganhei de presente, haha) e só desgrudei no domingo pra comer! Nunca me senti tão tenso com um livro antes.

    PPS: Já assistiu ao Tale of Tales? É iam experiência magnífica e cheia de simbolismos, vá por mim! E muito obrigado pela análise e por me creditar também, só fiz o meu dever, senhor!

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    1. Hooh... Que visão perturbadora do primeiro filme sr... juro por deus que não gostaria de ver as cenas dessa forma mas agora já ferrou com minha mente. Eu tenho o péssimo habito de imaginar tudo o que me falam, então eu já recrio as cenas e junto as memórias na minha mente. A cena que você mencionou é aquela em que o Cabeça enfia a espada na porta de aço e começa a rasgar ela, depois enfia a mão e tenta tirar a trava da porta, com seus insetos entrando aos montes... se pensar nessa cena como uma referência ao estupro de Alessa, faz bastante sentido... mas ai o primeiro filme sobe pra um novo patamar, quebrando a 4° parede (eu descobri esse termo recentemente, vou usa-lo pela primeira vez agora) onde o próprio filme tem referências aos traumas da garota, não a história, mas o filme em si, com suas cenas, ocorrências, dialogos, mas nada que os personagens consigam perceber, apenas aquele que assiste conseguiria. São formas mais subliminares de se apresentar as referências porém, bem mais perturbadoras que o normal, afinal evolvem todo uma sequencia de cenas e dialogos insignificantes para quem participa, porém muito importante pra quem assiste. Nasce uma nova forma de se ver o filme... preciso assistir de novo kkk.

      Ps.: Não, irei assistir agora. To procurando algum filme de terror realmente assustador. Os founds já não fazem qualquer efeito e os videos do you tube cansaram.

      PPS (???): Tale of Tales, também verei. Vlw pelas sugestões e complemento pra análise sr! Até a próxima!!!

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    2. Sobre filme assustadores ja viu O Exortista/O Exorcismo de Emily Rose? Ou se achar melhor pode ver Teeth mesmo.

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    3. Ja vi sim... são bons mas eu queria algo traumatizante (sem ser erotico... teeth é tenso kk)

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    4. Traumatizante tipo "Que tipo de mente doente faz uma coisas dessas"?

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    5. Traumatizante tipo "O que é isso que acabei de ver?"

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    6. Eu tenho um..mas não recomendo, pra ninguem.

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    7. Sr Tuth, agora que mencionou, fiquei curioso...

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    8. Não, estou falando serio, você não quer ver esse filme, acredite.

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    9. Curiooooso. Se não tiver pornografia ou apelo sexual, eu acredito que possa ser algo bizarro o suficiente pra me agradar. Eu confio em vc quando se trata de coisas estranhas, até então seus links me fizeram acreditar que tem algo muito errado na humanidade (kkk).

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    10. Tem, mas todos gostariam que não tivesse, acredite

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    11. Aue tal o filme "A mosca" (The Fly) ? Não é tão aterrorizante mas é bom.

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    12. Não parece ruim. É antigo, isso é bom, preciso de um pouco de old times no currículo.

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    13. To falando do de 86, não do de 58... ai eu me lembro que ja faz 30 anos desde o lançamento do remake.

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    14. É sr... até o remake é "antigo"... rs

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  4. Ahhhhhh que legal!!! Passei o carnaval inteiro esperando essa postagem...

    O que dizer de tudo isso? Estou até sem palavras...

    Justamente por não ter muito conhecimento dos jogos, não tinha percebido tantos erros de adaptação de um filme pro outro e dos jogos pro filme. Mais uma vez, sua análise foi esclarecedora. Muita coisa que eu não tinha percebido, descobri na sua analise.

    Uma pena que estragaram o enredo com tantas coisas confusas e sem sentido que fizeram nesse filme. Claro, SH sempre foi um mistério e não tem muita lógica aparente, mas não devia ter sido tratado da maneira como foi nesse filme. O primeiro com certeza foi infinitas vezes melhor. Na verdade não tem nem comparação.

    Enfim... sabia que ia sair material bom daí... rsrs.

    Eu ainda vou ler mais uma vez e pegar todos os detalhes, mas antes eu tinha que deixar meu comentário te parabenizando e agradecendo mais uma vez por ter aceito meu pedido.

    Adorei mesmo!!

    Um abraço!

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    1. Esperei ansiosamente por seu comentário srta Aline!

      Pra falar a real essa analise já estava pronta dia 1°... porém eu comecei a me empolgar muito, passei a pesquisar, encontrei e descobri muita coisa. Daí eu reli minhas próprias analises sobre SH. vi coisas que eu poderia explicar justamente aproveitando essa deixa. Você me fez criar algo que eu não imaginava que criaria tão cedo: Uma analise complementar.

      Eu queria muito fazer algo que de alguma forma tocasse todas as pontas de SH, algo que juntasse tudo o que já escrevi sobre SH... e poxa, o segundo filme, tal qual não foi dos meus favoritos, serviu muito bem pra esse propósito! E a quem devo tudo isso? A srta! Porque? Você estava tão empolgada que simplesmente me contaminou!

      Sem contar que sempre tinha alguém pedindo por essa análise, e mesm osendo encorajado a fazer, eu não achava que seria algo bom, afinal não é um filme que eu goste. Mas bem, deu pra fazer muita coisa. Sabia que essa é a minha maior análise sobre Filme atualmente? Ela está grande, e eu consegui por tudo o que queria. Agora, até o momento, estou muito feliz pois quem leu curtiu... e poxa, eu to realmente feliz por ter feito algo que compensasse a leitura de vocês.

      Se você leu e se sentiu animada pra ler de novo, é porque ficou realmente bom hein! O que posso dizer... estou honrado em servir!

      Srta, normalmente eu demoro muito pra responder pedidos, mas eu sempre tento fazer. Você foi uma das pessoas que solicitou algo que duvidei que ficaria bom o suficiente pra responder as expectativas mas, no fim, deu certo.

      Já to correndo atras das proximas analises de SH. Infelizmente ta complicado, pois os spin-offs são dificeis de jogar:

      Orphan (trilogia): É de celular mas é muito antigo, e a unica versão que consegui foi pra simulador no pc... mas é meio... enjoativo, apesar de interessante. Pra alguém que já chegou até a terceira parte e se frustrou, ta sendo bem difícil jogar.

      Arcade : Consegui uma versão funcional pra PC, e me empolguei nela, é muito divertido, os gráficos são incríveis, a jogabilidade é muito boa, e bem, eu peguei certo gosto por jogos nesse estilo (Tiro em trilhos). Mas a versão funcional ta cheia de bugs, as vezes os inimigos somem do nada e continuam batendo e pior, o jogo fecha. Como não tem save point, é bem chato voltar tudo do começo sabendo que pode fechar.

      Book of Memories: É de PSVita, e não tenho o jogo, nem o portátil. Estou pensando em pegar emprestado mas, já to com empréstimos de mais em mente rs.

      The Escape: É de IOS, e eu tenho um Windows Phone... eu sou um infeliz...

      Mas, sigo com aquela ideia de que farei uma análise multipla de spin-offs, focando nos artigos, simbolos e crenças de SH!

      De toda forma, srta Aline, obrigado por ter achado o DM! E seja sempre bem vinda, sempre.

      Outro abraço! heh...

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    2. É muito bom saber que consegui te empolgar pra fazer essa análise. E realmente ficou incrível! Te confesso que passei uma semana inteira lendo todas as suas analises de SH e mergulhei de cabeça nesse universo. Por isso estava sedenta por mais informações.

      Quando li pela segunda vez, tive a chance de esclarecer minhas dúvidas mais ainda. Isso quer dizer que a analise está realmente boa. Tenho certeza que se eu ler mais uma vez, mais coisas ainda serão esclarecidas.

      Suas analises são bem parecidas com a própria saga... quanto mais a gente lê, mais a gente entende e percebe detalhes que não tinha percebido... rsrs

      Poxa,ia ser muito legal fazer mais analises da Saga... principalmente dos Spin-Offs que, na minha opinião, não são tão conhecidos como os jogos principais (claro, eu sou leiga... pode ser que eu esteja errada e os jogos sejam super conhecidos. Enfim...)

      Não tem problema nenhum pela demora, valeu cada minuto de espera.

      E no final das contas, percebi a diferença gritante entre um filme e outro, e me dei conta que não gosto tanto do segundo filme como eu pensava que gostava. Ele ainda é um filme legal, mas... me decepcionou bastante. rsrs

      Espero que não desanime e continue trazendo mais conteúdos legais pro seu blog. Não só de SH, mas de diversas sagas, jogos, filmes e historias.

      Abraço!

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    3. Cada comentário serve de combustível, cada comentário como o seu serve de nitro! É um impulso significativo e muito bem vindo. Legal ver que consegui mesmo dar vida aquilo que imaginei... quando a gente curte o que faz, tudo sempre fica incrível.

      Eu tive medo de que minhas analises tivessem se tornado repetitivas ou simples de mais, que o modelo delas havia se tornado um padrão previsível, mas utilizei várias tecnicas de analise pra essa, e todas forma muito boas. Alias, pela primeira vez eu fiz um rascunho manuscrito (tal qual não consultei tanto, mas serviu bastante). Foi um trabalho cansativo, mas eu estava empolgado até o ultimo segundo. Queria mesmo te impressionar...

      Eu o fiz rs. E bem, interessante que você percebeu um detalhe curioso das analises: Elas sempre revelam algo a mais. Sempre tem uma ou outra informação oculta ou que passa batido de primeira. Eu por exemplo tenho um cuidado minucioso pra cada imagem colocada, tento sincronizar tudo, e bem, eu só fico satisfeito quando acredito que atingi minha meta.

      Algo curioso de minha parte, é que eu mesmo leito minhas análises impressionado e de forma crítica, exatamente como faço com os jogos e filmes. Eu tenho memória curta, esqueço praticamente tudo o que faço, e bem, raramente me lembro de algo. As análises serviram pra eternizar certas ideias e sensações. Quando eu leio elas, é nostalgico. Eu vejo as coisas como fosse a primeira vez e é mágico. Justamente por isso, eu sempre sei se as análises estão boas ou não, pra mim. Mas é dificil ter certeza se elas agradam os outros, e quando elas agradam e fica tão claro, surge aquela sensação de vitória saca, de trabalho feito, de realização.

      Você está certíssima no que diz respeito a fama dos spin-offs. Eles foram vendidos como "nada haver com a trama principal" porém pelo pouco que joguei do Arcade e do Orphan, vi que ambos tem muita coisa boa sim, e algumas até uteis pra franquia principal, o que automaticamente torna eles parte da franquia, nem que seja com elementos canônicos. Infelizmente pelos bugs que venho enfrentando no arcade acho que pode demorar até sair a analise dele... mas sairá, não se preocupe.

      Valeu a pena escrever.

      Dependendo da análise acabo enjoando enquanto escrevo... nos ultimos minutos então, da aquela preguiça, mas eu sei que é nesses momentos que tenho de me empenhar ao máximo. Foi bom alias, voltar a escrever sobre SH. Isso meio que me animou a voltar a escrever sobre outras franquias... Análises Complementares são tão... completas!

      Srta Aline, até a próxima! Abraço!!

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    4. Oi de novo! Desculpe a demora pra responder, fiquei uns dias sem internet.

      Eu te entendo perfeitamente. Muitas coisas que eu assisto, leio, ouço, enfim... Me causam certas sensações. E eu morri de vontade de escrever sobre algumas delas, mas me falta coragem. Um dia, quem sabe?

      Só te digo uma coisa, não desista de escrever sobre tudo o que tiver vontade. Você escreve super bem, e sabe colocar suas ideias e pontos de vista de uma forma que fica bem claro e fácil de entender. Além de tudo isso, o conteúdo é excelente, então... Escreva mais! Haha

      Bom, eu já viciei na saga SH, então qualquer coisa que você escrever sobre ela, é bem vinda!

      Até a próxima!!

      Abraços!

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    5. Não se preocupe moça, eu entendo, vira e mexe eu também fico sem net. O que importa é que você apareceu!

      Você devia escrever... vale muito a pena. Se quiser, eu posso divulgar seus textos. Uma vez um leitor escreveu uma ótima análise sobre Sonic, eu não sou perito em Sonic e foi de grande ajuda e é um ótimo texto. Se quiser arriscar moça, pela forma como você fala (você tem muito cuidado ao escrever, eu gosto das suas palavras e do fato de ter tanta atenção a gramática) eu tenho certeza que sairia um ótimo trabalho. Você nem precisa pegar as imagens ou coisas assim, nem editar, apenas escreva sobre algo que você goste muito, seja jogo, livro, filme, seriado... vale qualquer coisa desde que você realmente curta. Eu teria prazer em editar... algo que adoro nas análises é justamente o trabalho em interpretar minha própria interpretação... seria bem legal interpretar a dos outros (meio doidera né). Apesar disso, eu gosto de tê-la no blog. Você sabe o quanto srta Aline.

      Eu to amadurecendo um sonho em me profissionalizar nessa área. Seria bem legal, e é algo que eu amo fazer. Eu to até pensando em expandir meus horizontes, e partir pra novos desafios... como eu adoraria fazer uma analise comparativa detalhada sobre livros e seriados... já tenho a ideia e o modelo em mente, tudo planejado, só me falta tempo...

      Bem, como posso demonstrar o quão feliz estou em compartilhar e ser tão bem recebido com minhas ideias e visões... Farei todo o possível pra melhorar sempre... como eu disse: Vale a pena.

      Até srta Aline...

      Abraços... heh...

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    6. Olha, posso até pensar na sua proposta, viu Sr Morte?

      Se me bater alguma inspiração um dia desses, eu escrevo alguma coisa e te mando.

      Obrigada pelos elogios! Acho que já deu pra perceber que eu amo ler, e como consequência, aprendo a escrever da maneira correta... hehe.


      Poxa, muito boa sorte nos seus projetos! Trabalhar com algo que amamos fazer, é um privilégio que muitos não tem. Tomara que você consiga! Metade do que precisa, você já tem, que é talento e criatividade. Então, é só partir pra cima! Haha.

      Até mais!!

      Abraços...

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    7. Ficarei muito feliz se me der essa honra.

      Aguardo pelo dia da grande inspiração.

      Difícil não perceber, você emana a "Aura do Leitor".

      Irei correr... lutar... agarrar e avançar. Chato que nada que é bom é fácil... seria bem legal se fosse... mas irei fazer o possível pra conseguir vencer na vida com aquilo que eu curto... seja desenho, história, análise ou teorização... uma dessas coisas vai guinar! E bem, se eu encontrar mais gente como você na minha jornada, certeza que será uma corrida bem mais fácil.

      See yah!

      Abraços moça.

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  5. Sr shady otima analise, voce falou sobre tudo que tinha para falar parabens, eu na verdade gostei do filme(mesmo ele sendo uma bagunça, por que não teve o mesmo diretor do primeiro?)acho que tentaram adaptar demais e persaram que não podiam deixar nada de importante de fora do filme(so ela nos esgotos e naquele predio que nao apareceu no filme,talvez ela no tunel lembrasse dos esgotos?)pelo final talvez doumpour tenha sua vez nas telas o que poderia ser uma nova chance a serie(que sabe eles não fazem um filme totalmente original, ja que silent hill "morreu" nos jogos, espero novas analises fodas, ate mais!

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    1. Foi justamente o que eu pensei sr Wonkan... podiam tentar fazer uma história inédita de Silent Hill, diretamente pro cinema, já que os jogos tão demorando tanto. Perderam uma boa oportunidade pois, no 1° foi feito todo uma base para uam história nova e independente, mas com a mesmice do 2°, recontando a mesma história de um dos jogos, meio que matou a ideia. Mas, depois do comentário do sr Marcio, eu fiquei viajando e pensando na possibilidade de criarem um filme em que, não a história, mas as cenas, fossem no estilo Silent Hill, e as cenas fossem por si só, significavelmente perturbadoras.

      Seria um ótimo filme, e um capitulo extra pra algo tão incrível quanto SH é sempre bem vindo (estou tentando terminar o Arcade, é dificil pelos bugs, mas é muito bom, mesmo sendo spin off).

      Bem, na primeira vez que assisti eu gostei, mas depois de assistir várias vezes eu percebi os erros. Sr, sei que o final meio que deixa aberto pra fazerem um longa do Murphy, porém pensa comigo: A cena final perde o sentido assim que inicia, afinal, porque Heather e Vincent pegariam carona se o carro do pai de Heather estava estacionado bem próximo a SH?!

      Bem, prefiro acreditar que ainda virão grandes Silent Hills, o próprio P.T., mesmo sendo apenas um "demo", foi tecnicamente um jogo completo, com direito a inicio, meio, clímax e fim. Se fizerem mais jogos com tamanha qualidade, levando o titulo SH, o mundo do horror survival irá mudar muito.

      Bem, foi mal meu comentário meio confuso, é que to cansadão kkk. Mas, estou feliz por ter curtido, eu adorei escrever!

      See yah!

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    2. Seria otimo um filme original para expandir a franquia,so nos resta aguarda
      Acho que deixaram o carro para o chris quando encontrase a rose fosse embora de carro(tipo eu faria isso por minha "mãe" e "pai"

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    3. É... sei la... por ser apenas uma ideia simples e observação mantive fora da análise. Mas, bem... o final é cheio de coisas clichês.

      Eu não abriria mão de um carro pra entrar num caminhão com um cara estranho que veio justamente de Silent Hill (repare que o caminhão sai de SH). É muito suspeito mano... e lembre-se: Em SH Origins, no final ruim, Travis era o Açougueiro... vai que o filme usa o final ruim como base xD

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  6. Eu só dei uma olhada básica e vi que o texto está bem explicativo,cheio de figuras e bastante longo e com certeza muito bom sem dúvida alguma,mas não vai dar para ler agora,pois arrumei um emprego e tô sem tempo pra nada.Prometo que daqui a alguns dias lerei e conversaremos bastante a respeito como sempre.
    Vlw,até logo.

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    1. Parabéns pelo emprego sr Gabriel... trabalhar é chato mas pelo menos da grana rs.

      Não se preocupe, a leitura é um tipo de lazer, quando tiver tempo e vontade, leia! Eu me esforcei pra deixar o texto agradável e nada enjoativo... não sei se consegui, mas pelo menos tentei rs.

      See yah sr Gabriel!

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    2. Para ler seus textos eu faço um verdadeiro ritual hehehehe...Não tem que ter ninguém em casa,sem barulho algum,me empamturrando de biscoito e bebendo 1 litro de suco kkkkkkk....Sou bem louco eu sei hehehe

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    3. Kkkk... e eu achando que o esquema ritualista do tio zangs era só uma piada.

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    4. É mais ou menos isso,não tem que ter nenhum desvio de atenção;senão o objetivo do texto se perde e se perde a concentração também o que acaba deixando a leitura chata...Ex:eu tento ler com um barulho infernal de funk do meu vizinho...Moral da história não consigo ler e nem me concentrar logo o texto se torna cansativo...Entendeu?kkkkkkkk
      Vlw.

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    5. Entendo, influencia externa prejudica muito. Passo por isso quando digito, tanto com influências negativas ou positivas. As vezes começa a passar aquele filme legal e bem, acabou a análise kkk.

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  7. Suas análises são ótimas, e as de Silent Hill são incríveis.O q eu mais gosto em suas análises é a enorme quantidade de imagens.
    Mas esse filme, achei sofrível, uma péssima sequência.
    Com base em uma sugestão acima, Você já assistiu Misery? O que achou? Estava pensando em assistir, li o livro ano passado.

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    1. Obrigado sr El! As imagens são indispensáveis, mas são o que mais da trabalho pra obter. Geralmente tenho de me virar pra conseguir fotografar e pior, tenho de selecionar entre centenas de imagens, as melhores e mais coerentes. Detalhe: Pra essa analise eu tive de fotografar os dois filmes, SH1, SH3, SHSM, SHHC e SHDP, e só do segundo filme foram 2,5 mil fotos, que tive de olhar uma a uma pra selecionar as melhores... essa foi a analise que eu mais trabalhei (de filme). E eu amei o resultado. Li ontem, e corrigi alguns pequenos erros como pontos errados ou palavras que repeti... agora ta "perfeita". Mesmo as imagens sendo a parte mais dificil, eu adoro fazer! O ruim é que meio que me limita algumas vezes...

      Sim, assisti Misery. Eu não farei analise desse filme por enquanto... na pagina do facebook do blog eu comentei e até coloquei algumas fotos, sobre o que eu achava e o que usaria de Misery futuramente. Pretendo comentar sobre na analise de Alan Wake American Nightmare. De toda forma, eu assisti com um amigo e meu irmão, e na boa, é um ótimo filme. Previsível de certa forma, mas muito bom. Assista, vale a pena.

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    2. Assistirei, mas preciso de tempo. Algo que da mais vida a seus posts são os comentários, a quantidade de comentários, que é diferente de outros blogs, Nerd Maldito, com exemplo (que eu acho um blog grandioso, mas falta os comentários) e você faz questão de responder todos.
      E aí já começou a ler Preacher?

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    3. Infelizmente ainda não. Recentemente tive uma experiência estressante no trabalho e dediquei todo meu tempo livre ao laser das análises e games. Mas lerei.

      Sobre "Nerd Maldito"... bom site... mas parei de acompanhar depois de algumas falhas em analises de The Walking Dead.

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    4. Bom, não acompanho TWD, só assisti a primeira temporada ( não me crucifiquem por isso), então são posts q eu pulo, esses sobre TWD. Ainda acompanharei, mas acho q lerei primeiro as hqs, elas me parecem "superior", se esse é o termo certo, o estilo cartunesco e o gore dão um clima melhor, tem coisa que não são adaptáveis. Tenho muitas séries pra colocar em dia, Supernatural é uma delas, parei na oitava temporada, pretendo ficar em dias com ela até o seu post (ou não só o tempo dirá), mas caso eu não fique em dias com a série até o dia, eu nunca me preocupei com spoilers.
      Como anda a análise de Supernatural? algo que eu adoro em suas análises é a parte dos inimigos, vc vai listar todos os adversários? espero que sim.

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    5. Sim, será uma analise de todas as 11 temporadas, listando todos os principais inimigos, com resumos de origem e embasamento. Será uma análise gigantesca, creio que a maior que esse blog já viu. Provavelmente eu dividirei ela em 11 partes, ou se eu conseguir em 3 partes (uma pra cada ciclo...).

      Entretanto eu to esperando terminar a 11° temp pra iniciar o período de analise. Serão 11 temporadas fotografadas... essa é a parte que pesa kkk. Mas vai ficar bem interessante e nem grila, até la você já terá assistido.

      Para fazer jus a série, terei de fazer algo impecável, quem sabe tão detalhado quanto essa analise. Afinal de contas, Supernatural também me desapontou (o que significa que... tenho bastante a dizer e explicar)

      Porém essa é uma das análises que vai demorar, justamente pelo fato da 11° ainda estar rolando. Provavel que eu faça o esquema da divisão mesmo.

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  8. Acabei de ler,ficou muito boa como sempre.
    Fiquei meio triste com o final do primeiro filme...A Rose ficou presa para sempre,deve ter sido uma merda,ter que sobreviver todos os dias sozinho naquele lugar,se eu fosse ela tentava o suicídio para não ter que viver assim.
    O primeiro é realmente bom e o sucessor eu também gostei por parecer muito com o jogo hehehe.
    Vlw.

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    1. Então, Rose não estava sozinha, ela tinha o Demônio. A qualquer momento o Demônio poderia fazer um pacto com Rose pra liberta-la. Rose também tinha a possibilidade de voltar pra Silent Hill e viver o resto de sua vida com Dahlia... Ela também poderia lutar (como o próprio Revelation sugere) pra tentar sair de la. Há uma infinidade de possibilidades, todas elas poderiam ser exploradas no segundo filme, o que renderia algo novo (alguém lutando pra sair de Silent Hill, algo assim só foi mostrado de fato em Downpour). Pena, que decidiram focar tudo em SH3, porque daria pra criar um ótimo complemento ao primeiro filme, talvez até melhor do que é mostrado nos jogos.

      Sr, obrigado por ler e fico feliz por ter curtido.

      Até a próxima sr Gabriel!

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    2. See yah sr Gabriel. Ah... eu to mantendo a pagina do face atualizada e ficou bem interessante o fato de aparecer ali do lado direito, tudo o que planejo pro blog, e como as coisas estão rolando. Isso ta me deixando mais, centrado. Por isso acredito que agora sairão analises bem mais... complexas. MegaManZXA virá logo após a analise sobre Zelda. E serão duas analises muito boas. Infelizmente a analise que eu planejei pra Remember-me já congelou, vou ter de re-escrever. Porque disse isso? Sei la, eu queria apenas mostrar que logo trarei mais trabalhos, um melhor que o outro! To tão motivado.

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  9. Que legal cara,fico feliz por você de verdade.
    Eu quero Max Payne hein e Fatal Frame não esqueça rs.
    PS:não gosto de Megaman e nem de Zelda.
    Vlw

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    1. Snif... eu achei que você talvez gostasse de saber que as boas análises tão chegando... aquelas que eu dou 110% de mim... mas, eu to com todos os melhores jogos no pc, só aguardando minhas férias serem deferidas pela minha chefe... será um mês lindo... Max Payne 1, 2 e 3, farei a analise sequencial pois jogarei sequencial. Mas quando falei de Megaman e Zelda foi mais pra mostrar que to encerrando algumas franquias e continuando outras... já fechei 80% da franquia SH e 90% da franquia DMC. Megaman ta em 65% e Zelda em o que... uns 15%. Cada franquia próxima do encerramento em analises libera espaço pra uma nova... Trilogias são os alvos... e apesar de ter certeza que irei investir o máximo em Max Payne, também tenho franquias que estou muito curioso pra analisar: Metroid, Kirby, Dead Space, Final Fantasy (cara como eu quero analisar um FF), Fear e claro, Fatal Frame (FF também rs... vai causar confusão na hora de separar as pastas com prints... rs)

      Grila não, eu tô só esperando o tempo surgir.

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    2. Beleza cara tá de boas.
      Boa noite;meu amigo.

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  10. Gostei do filme,achei descente e referente demais pra um filme de jogo,mas concordo que foi uma completa cagada ignorarem a história q já existia do 1 e eles podiam ter feito melhor essa adaptação do sh 3.Eu percebi que se o filme fosse excelente eles podiam ter continuado fazendo um filme sobre o SH 2 já que o cris/Harry fala "a cidade virou um lugar para almas perdidas" e nesse filme ele podia ser o guia da cidade pro James e os outros. Não só podiam fazer um filme de sh 2 como também um sobre o origins e outro sobre o douwnpour devido ao final(mas acho q esse último talvez n fosse um boa ideia rs).

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    1. Concordo plenamente contigo, o filme não é um desastre se tratando de uma adaptação de jogo. Tem muitos piores por ai, e ele fez bonito poxa, o complicado pra ele, e o que o destruiu na minha opinião, foi o fato de ter havido um que fez muito melhor antes dele, e ele simplesmente ignorou fingindo não ignorar (se passou por uma continuação, mas foi mais um tipo de readaptação).

      Minha expectativa estava altíssima e isso só agravou minha decepção, porém, eu gostaria de ver novas adaptações sim. Desacredito que alguma terá o mesmo nível que a primeira, mas ainda assim, porque não tentar!? Alias, veja os Resident Evil, um pior que o outro, mas no final, são assistiveis, e agora estão produzindo um reboot geral do cinema... podiam tentar seguir essa linha.

      Enfim, obrigado pela leitura sr! E bem vindo sempre.

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  11. Ola, Sr. Ceifador! Turu bem? Eu não conhecia o seu blog e acabei caindo aqui de paraquedas graças as essa brilhante análise de Silent Hill Revelation. Sou um grande fã de Resident Evil (em especial dos filmes... sou meio que obcecado. O Sr. certamente me chamaria de louco se desse uma olhada na minha coleção),porém sempre tive um grande carinho por Silent Hill. Ainda na minha fase juvenil conheci e joguei os três primeiros games e acompanhei os dois filmes quando foram lançados. E a forma como SH1 foi adaptado para o cinema é de encher nosso coraçãozinho de orgulho e admiração. Que trabalho magnífico!

    Só que não posso dizer o mesmo sobre Silent Hill: Revelação. O filme é tão pobre em detalhes e tão genérico que confunde mesmo quem já conhecia os jogos. É justamente o que aconteceu comigo. Dias atrás me bateu uma nostalgia de me arrepiar com a trilha sonora, de sentir uns troço loko quando o Cabeça de Pirâmide aparece (tão viril... mas tão violento...), de sentir raiva da Christabella, pena da Cybil e compaixão pela Dhalia ("Porque uma mãe é como deus aos olhos de uma criança"), e de imaginar se Christopher ou mesmo Rose é natural do Brasil e casou na América do Norte (pois NUNCA vi o sobrenome "da Silva" num filme norte-americano). Enfim! O fato é que resolvi ver o primeiro filme na Dona Netflix e me deu vontade de rever o segundo filme, pois pensei: "Acho que eu estava muito imaturo, por isso não entendi nada do Revelação". Daí assisti Revelação e continuo sem entender nada huahuahuah

    Alguma coisa era certa: ou eu que sou burro ou a produção do segundo filme cagou com a história. Por isso resolvi caçar na internet qualquer coisa que pudesse explicar o enredo. Fui pro YouTube e não achei nada. Parti pro Wikipédia e não achei nada relevante (exceto uma informação que considerei bem interessante) e, por fim, cheguei ao teu blog. Li sua análise e fiquei surpreso com o cuidado que você teve em esmiuçar tudinho, comparando diretamente com os jogos. Meus parabéns! Agora me sinto "em paz" em saber que o roteirista praticamente ignorou o enredo de Terror em Silent Hill e incorporou a história de Silent Hill 3. E óh, parabéns, nota zero!

    Então nem tenho o que acrescentar. Mentira, tenho sim. Na verdade o que vou dizer eu vi na página do filme na Wikipédia e achei que faz total sentindo. Ao que tudo indica, aquela cena da Heather/Sharon/Alessa andando aleatoriamente nuns corredores e indo parar num depósito de manequins, na realidade, se passa AINDA no shopping. E real faz sentido por conta do cenário, dos manequins e até mesmo do elevador com as portas se abrindo e fechando (inclusive na cena original, que foi deletada, a Rose aparece no elevador e grita pra Heather correr). Mas, por alguma razão, o diretor resolveu deixar essa cena mais pra frente, e ficou estranho o fato de a Heather sair do shopping uns 2 minutos depois de ser perseguida e dar de cara com a polícia levando o corpo de Douglas. Tipo... não dava tempo! Ficou muito sem lógica! Tão sem lógica quanto ela passar no buraco do armazém e sair em frente ao sanatório. Num geral, Heather nem chega a explorar a cidade. É tudo muito corrido. E cada diálogo de personagens tem alguma explicação sobre o primeiro filme, o que deixa a história massante e até mesmo irritante.

    Uma das coisas que gosto em Resident Evil, é que a cada início de filme, há uma curta introdução com os acontecimentos dos filmes anteriores. E isso é uma referência aos jogos, que a cada começo tem uma introdução para contextualizar o jogador. Mas no caso de Silent Hill: Revelação, o filme fica a todo instante esfregando na cara do espectador o que aconteceu ou deixou de acontecer. É simplesmente decepcionante. É um filme divertido de se assistir, mas só isso.

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    1. Bom... mudando de assunto, eu gostaria de recomendar um filme bem topzeira pra ti. Talvez o Sr. já deva ter assistido, mas é o tipo de filme que merece ser visto umas dez vezes e ganhar uma super análise! Trata-se de Triângulo do Medo (apenas Triangle, em inglês). Se não conhece, o filme nos apresenta... esqueci o nome da protagonista huahuahua mas enfim, o filme nos apresenta uma moça, aparentemente mãe solteira e com uma feição abatida, indo se encontrar com o crush em seu barco. Eles e mais alguns amigos embarcam nessa viagem, até que uma tempestade surge do nada e causa um acidente, deixando todos à deriva. Até que, também no nada, surge um navio e eles conseguem entrar na embarcação em busca de ajuda. Porém o navio está estranhamente vazio e silencioso e coisas estranhas começam a acontecer. A protagonista se depara com um "assassino" tentando matá-la. Ela tenta alertar seus amigos mas eles a acusam de ser a assassina. Nessa brincadeira o filme começa a entrar num looping infinito e é aqui que eu paro de contar.

      Sério. Se você não viu, veja (mais de uma vez). E se já viu, veja de novo e nos faça uma análise com sua mente brilhante. O filme dá dicas sutis do que está acontecendo, mas a interpretação é livre pro espectador. É quase que um Silent Hill em alto mar. Super recomendo, pois cada vez que você assiste, novos detalhes vão sendo percebidos. Enquanto essa análise não chega, ficarei vagando pelo seu blog e lendo o que mais eu achar interessante.

      Ah! Caso você já tenha falado sobre o filme e eu não tenha visto, perdão! Hahaha tem apenas 24h que conheci o seu cantinho.

      E se precisar de alguma ajuda com RE (em especial com os filmes), é só tocar a sirene que eu apareço.

      E me desculpa por escrever um novo testamento. Acabei perdendo a noção.

      Abraços!

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    2. Antes de tudo, seja bem vindo ao DM Sr João, torço pra que se divirta por aqui e aproveite o máximo dos meus textos... alias...

      Caramba sr, que pós-review incrível! Você descreveu sua visão sobre o filme de forma incrível, e poxa, que processo hein. Eu fico bem feliz por ver que no meio de toda essa jornada por conhecimento, veio parar aqui... e se deu por satisfeito! Nessas horas que meu trabalho me traz um orgulho indescritível.

      Bem, é triste quando nos deparamos com um projeto tão bagunçado quanto o SH Revelation e frustrante quando não achamos respostas... completas. Demos sorte de achar um ao outro, o sr com meu trabalho, e eu com um leitor tão admirado.

      E... que forma de falar hein sr! Suas palavras me deixaram até meio com inveja rs... algo tão descritivo e detalhado e ao mesmo tempo, resumido ao máximo... incrível! Você também faz reviews?

      Achei bem curiosa a observação sobre "da Silva", faz sentido apesar do ar americanizado que os atores dão ao filme, chega a ser bem animador ver que talvez tenhamos sido ligeiramente homenageados não!? Digo isso pois... meu sobrenome é "da Silva"... rs... torna-se algo ainda mais pessoal kkk.

      Bem, a cena dos manequins e da nudez gratuita seria uma adaptação da passagem pelo shopping ainda? Curioso, realmente curioso... isso demonstra o quão porca foi a edição do filme e o quão terrível seu resultado. Digo mais, mesmo se ficasse na ordem original, ainda permaneceria sendo uma bagunça.

      Como o sr descreveu lindamente, o filme é um rodeio de informações repetidas e exageradas, alias... "massantes". Descrição perfeita. Somos sufocados por tanta informação e tratados como ignorantes perante o enredo original, sendo que o próprio filme o ignora. É tão triste... O sr certamente notou o esforço da produção em explicar o roteiro do terceiro jogo a em cima do roteiro do primeiro filme e forçar uma conexão, que não há, nem seria possível haver... foi um fracasso.

      Referente a RE filmes... não te julgo sr... vou confessar algo: Eu gosto dos filmes. Pois é, eu não odeio eles, na verdade acho bons filmes de ação apesar de concordar com a incoerência destes com os jogos, pra mim, são boas adaptações... não carregam a essência que os jogos transferem porém, tem seu brilho. Eu só gostaria de ver "terror" em RE, ao invés de "ação", mas convenhamos, a própria série de jogos se perdeu nesse meio com o tempo... e olha que eu nem sou um jogador assíduo de RE (poucos títulos no meu histórico). Seu só posso dizer que, RE7 deu uma renovada no gênero, e restaurou ao terror original... e eu to ansioso por ver o novo filme "reboot"... De qualquer forma, interessante ver que você é fan de RE e SH com tanta paixão! Isso me da esperanças rs... Quem sabe eu possa conquistar uma paixão equivalente por RE também?!

      Sobre o filme, agradeço muitíssimo a recomendação mas... mas... mas nada, eu vou assistir kkk. Parece bem interessante, e sim, pode contar com uma análise se ele for exatamente como o sr me fez acreditar que é. Você é bom com palavras.

      Sr João, eu agradeço muito por suas palavras, estou impressionado e orgulhoso de mais agora e, motivado a trabalhar ainda mais. Espero que encontre outras obras pelo DM que lhe agradem tanto, e caso encontre algo que faça o contrário, certeza que suas palavras irão me ajudar a melhorar.

      Repito, bem vindo ao meu cantinho (rs).

      E... pode deixar, farei questão de buscar alguma por aqui e toca-la... Vai ser difícil achar uma porém, eu dou meus corres.

      See yah sr, e nem grila, seu texto me deixou feliz... eu adoro comentários, ainda mais quando ficam tão ricos!

      See yah!!!

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  12. Formidável réplica, Sr.! Nesses últimos dias eu tenho lido vários textos seus e me acabado de dar risadas com sua perspectiva bem humorada (e debochada). Só não tenho comentado em cada análise porque quando me empolgo eu fico louco pra ler outra coisa em seguida e deixo pra comentar depois (depois esse que nunca chega).

    Respondendo a sua pergunta, eu não faço reviews... Digo... er... Eu gosto bastante, mas não faço que nem o Sr. Na verdade eu tenho o costume de comprar alguns itens considerados como "raros" e aí eu faço todo o detalhamento do produto no meu blog. Depois de passo o endereço, Sr. Sou tímido uaheuaheuahe Mas posso ser sincero? Seu blog me inspirou a escrever mais sobre o que penso/assisto/jogo. Eu AMO escrever, talvez por isso eu tenha me formado em Jornalismo (o Sr. com "invejinha" do meu modo de escrever e eu com invejinha do seu empenho em falar sobre tudo o que te agrada ou não). Um ajuda o outro, né?

    Agora pera aí... O Sr. falou muito também e já esqueci o que foi comentado hehehe. Deixa eu reler... Bom, sobre SH, há mais erros do que acertos no segundo filme. E concordo contigo: a caracterização das personagens ficou excelente. E no primeiro filme eu não tinha me tocado que o Chris era a representação do James em busca de sua esposa. Boa sacada! E tem um outro detalhe que EU interpreto como referência: a cena final da Alessa na cama massacrando os membros da Ordem me parece ser uma homenagem à forma final de Mary em SH2, onde ela aparece presa numa cama e ataca James.

    E sobre você gostar dos filmes de RE só posso dizer uma coisa: iti malia! Hahuehaueh
    Eu gosto tanto das adaptações porque eu assisti o primeiro quando tinha apenas 10 anos. Nessa idade eu já conhecia os jogos, mas meu irmão mais velho nunca deixava eu jogar. Então, como o acesso ao filme era mais fácil (através da locadora), acabei me apegando à história da Alice, tanto que - sem brincadeira - eu locava o VHS TODO SANTO FINAL DE SEMANA. Lembro que o carinha da loja ficava bravo comigo porque eu não deixava que outras pessoas locassem o filme uaheuaheuaheu

    De fato a franquia é bem diferente dos jogos. Somente o primeiro que conseguiu reproduzir a mesma atmosfera dos games. Mas cara, fico até triste com os comentários de haters da versão cinematográfica. Pois eu, com 10 anos, consegui muito bem SEPARAR o filme dos jogos; ficou bem claro que eram universos diferentes. E o que gosto também é que a franquia trouxe uma personagem exclusiva e trabalhou o enredo em cima dela. E convenhamos que seria frustrante ver um filme totalmente fiel ao jogo, pois saberíamos quem morreria, quem seria o vilão, os monstros e coisas assim. Acredito que se RE fosse trabalhado como Terror em Silent Hill não daria tão certo, justamente por terem propostas diferentes (seita = terror psicológico vs arma biológica = arma biológica).

    Inclusive eu vi sua análise sobre RE7 e fiquei orgulhoso de ver que você curtiu o game e pegou as referências (como O Massacre da Serra Elétrica, Evil Dead, dentre outros). Mas recentemente o diretor do reboot disse em entrevista que não tem como fazer um filme novo mostrando o que os anteriores já mostraram, e que por isso ele vai se influenciar pelo RE7, justamente por essa nova abordagem que o game trouxe (e os fãs já estão chiando...). Eu particularmente aprovei e me caguei inteiro jogando. Quero só ver o tal reboot.

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    1. Falando sobre o filme que recomendei, bem... Recomendo de novo! Hahaha ele é sensacional. Vou aproveitar a deixa para recomendar um outro filme totalmente diferente, mas que é chocante. Já assistiu Contatos de 4º Grau? Coincidentemente é estrelado pela Milla Jovovich, a eterna Alice dos filmes de RE. No caso, Contatos de 4º Grau é um mockdocumentário com um toquezinho bem leve de found footage e conta sobre uma psicóloga, se não me engano, que vivenciou experiências com ufologia. Confesso que não gosto de ufologia, mas o filme aborda o tema de uma maneira tão macabra e realista que você realmente acredita que o documentário é real (o mesmo que aconteceu com A Bruxa de Blair, que foi vendido como uma história real). Olha... eu nem sei como descrever o filme. Começa com um lenga-lenga, mas conforme você assiste vai ficando cada vez mais e mais imerso na história, e quando vê... já tá todo borrado. Até hoje esse filme me assusta.

      Bem, é isto. Agora que já li metade das suas análises, vou te abusar comentando em tudo hehehe. Sucesso pra ti e seu blog e a gente vai se falando.

      Hasta la vista, baby! ~TRAAAAATATATATATATATATATATATA~

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    2. Hoo, Jornalismo, algo que almejo me formar. Lamentavelmente pelas minhas experiências negativas na época de faculdade eu ainda sou muito negativo quanto a retornar e toda hora acho desculpas para não fazê-lo, porém quero muito tomar logo iniciativa, e fazer um curso de Jornalismo. Entretanto, estou feliz em saber que consegui alcançar alguém do meio, e melhor, sirvo-lhe de inspiração (de certa forma). Creio que seu blog seja interessante, por favor, compartilhe. Não sou um bom leitor porém, farei questão de aprecia-lo adequadamente.

      Interessante ver que o sr curtiu minha maneira de escrever. Cada leitor nota algo, e gosta de algo, eu to bem perdido em algumas críticas porém, cheguei a conclusão que o jeito é continuar sendo como eu sou e acertar com quem der rs. Espero que continue curtindo os textos, mas o sr vai notar que eu tenho vários estilos de escrita dependendo do artigo, sempre com tendências pra algum estilo, e com meus traços de personalidade, mas alguns são bem diferentes.

      Eu gosto dos RE, mesmo tendo uma opinião controversa. Acho péssimos filmes como adaptações, mas ótimos filmes como reinterpretações. É curioso que, dentro de uma análise no mesmo olhar que tive com SH, eu não sou capaz de elogiar RE, porém, posso fazê-lo em uma análise mais pessoal, e desconsiderando os jogos. Creio que a saga de Alice funciona dentro de seu próprio contexto... (agora, nem diga que eu disse isso pros meus amigos hein, se não eu to lascado!). Locadoras... que saudade...

      Acho que o RE7 é meu RE favorito, principalmente pelo estilo do jogo. Eu simplesmente repudio jogos em primeira pessoa, é algo com a mobilidade e jogabilidade... sempre puxado pra tiro e puzzle, eu não curto. Porém RE7 me fez sentir paixão! É um jogo que se inspira no gênero que eu amo em filmes, logo, isso já me atraiu (o mesmo ocorreu com Outlast) e ele prende com uma narrativa e jogabilidade impar (o que no caso de Outlast já não conseguiu fazer comigo), sem contar que ele continua dentro da franquia, sem depender da franquia, traz um ar novo, e isso me fez ter a curiosidade de interpreta-lo. Eu adorei.

      Um filme como ele é fácil de fazer, to só torcendo pro tato do diretor funcionar perfeitamente pra coloca-lo no universo de RE, e não apenas torna-lo um filme de terror gamer genérico.

      Já que leu metade do blog (lol) já ta bem acostumado com meu estilo então, nem to mais com medo do sr se assustar.

      Bem, see yah!!! (tratatata... kkkk... que violência)

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    3. Ah eh, sobre os filmes... eu assisti sim Contato de 4º Grau. Não fiz review pois, acho que esqueci mesmo. Era do gênero que eu curtia. Agora, quanto ao filme que me recomendou, ainda não assisti mas não se preocupe, está na minha lista.

      Só não pretendo fazer mais textos sobre filmes viu. Eu tive uma crítica intima extremamente negativa e isso me deu um bloqueio criativo. Acho que vou ficar um tempo sem falar de filmes, mas não se preocupe, isso não me impede de aprecia-los, e usa-los como referência futuramente!

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  13. Falou certo: reinterpretação. Eu não tava conseguindo encontrar uma palavra para definir a franquia cinematográfica. Só o que não curti foram duas coisas, que são os furos no roteiro e a troca de diretor no segundo filme. Meus favoritos são o primeiro e o sexto (embora a maioria taca o pau neste último). Para a maioria os melhores são o primeiro e o segundo. Mas o meu problema com o segundo é justamente a direção, com ângulos esquisitos, um filtro azul desnecessário, efeitos toscos demais e uma edição cheia de erros de continuidade. Mas pense num filme que me faz chorar hahahaha. Ainda não consegui dizer adeus à franquia.

    E poxa... que pena que algumas críticas negativas te desanimaram. Mas joga o jogo do contente: pelo menos sempre vai ter alguém que te agrade, tipo eu hehe.

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    1. Haha... obrigado sr João, é confortável poder contar contigo pra me erguer.

      Eu não tenho um RE favorito nos filmes, eu tenho boas lembranças do 3, se não me engano (e é ai que vem o problema). Por alguma razão eu os enxergo em uma sequência, quase como se fosse o mesmo filme, super prolongado, e minha memória não consegue separar cada episódio. Eu tenho uma memória bem ruim.

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  14. Não se grila com a faculdade, não! Eu bem sei que não é fácil e exige muita energia. Mas é sempre bom aprender mais. Eu só não trabalho na área porque na minha cidade a área é bem desvalorizada. Porém espero um dia estudar Gastronomia/Confeitaria e mesclar com Jornalismo. Assim junto minha paixão pela boa culinária com meu gosto por escrever.

    Desiste não, Mr. Death!

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    1. Obrigado sr João...

      Vai ser um tipo de crítico culinário? Seria legal hein...

      Bem, me manterei firme sr.

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  15. mnw,eu vou escrever um texto aqui,nao sei se vc vai ler.(por ja ter se passado 2meses sem comments aqui)sempre admirei silent hill apesar de nao entender algumas coisas,mas ja tinha parado de pensar na saga quando terminei o downpour em 2016,desisti de entender a historia,pois sempre q procurei algo na internet nunca pareceu o enredo e significado correto,foi assim com todos SHs q joguei,mas eis q um dia(mas precisamente,1 semana atrás)me lembrei da melodia de piano do primeiro filme e resolvi voltar a ver as curiosidades sobre,nao sei como nao achei seu blog antes,mas agradeço mt por ter conseguido isso,desde q eu vi a primeira historia sua,do SHSM,meu preferido,nao consegui parar de ler enquanto nao terminasse todas suas analises sobre SH,eu li TUDO,inclusive os comentarios,para ter alguma informação à mais,então vim aqui na ultima historia de SH te dizer:eu nao sei quem é vc,mas cara...suas analises e seu modo de pensar é perfeito,tudo se encaixa,é uma riqueza em detalhes q não existe palavras para descrever.nao sei se vc ainda continua com esse blog,mas se sim,continue com esse otimo trabalho,ja pensou em escrever um livro?com a sua imaginação e essa descrição de detalhes q tem,daria mt certo.
    Eu nao sei se exagerei com esse textão ai,mas uma coisa é certa,eu realmente fiquei encantado com tudo,e o pior,é q odeio leitura,independente do assunto q seja,mas vc me fez ficar grudado nessas analises por umas 10 horas seguidas

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    1. Nossa sr...

      Bem, eu sempre to atento aos comentários e é na real minha maior alegria lê-los. É a forma que constato se meus textos estão sendo bem aproveitados ou não, e isso sempre me empolga. Eu também amo responder, as vezes isso conduz a ótimos diálogos e partilhas de ideias, e no fim, aumenta o conteúdo da postagem em si.

      Fico realizado ao saber que o sr soube aproveitar esse trabalho todo, e fico grato por ter lido inclusive os comentários. Sei que as vezes ocorrem desvios dos temas mas, como o sr deve ter notado, cada palavra é uma extensão do conteúdo original, as vezes corrigindo, as vezes complementando... sr... obrigado.

      Sua leitura, e sua resposta à ela, me dizem o suficiente. Eu estou satisfeito em saber que meu trabalho te alcançou, e serviu ao propósito máximo.

      Sorte ou não, que bom que o sr encontrou o DM. Torço pra que muitos outros passem por isso. Sei que o blog é simples, e muitas das minhas melhores... digamos... "fontes"... já secaram (bem triste), mas eu permaneço escrevendo, afinal minhas ideias e visão ainda existem aos montes. Cada nova obra desperta algo... e eu sempre irei me esforçar pra transferir isso.

      Busco sempre registrar e compartilhar minhas ideias e, fico na torcida pra que alguém as compartilhe. Confesso que recentemente recebi críticas bem... ácidas... sobre o que escrevo e penso e isso desmotiva um pouco, mas olha que interessante, o sr equilibrou a balança!

      Sua sorte em encontrar meu site, influenciou minha sorte em ler seu comentário, num momento que eu realmente precisava disso... obrigado... nem todos comentam, mas isso faz uma baita diferença pra mim.

      To feliz... muito... e sr, seja bem vindo ao DM.

      Espero que tenha aproveitado, e quem sabe encontre outros textos legais.

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    2. ah q isso,fico lisonjeado em saber que equilibrei a balança,mas quem deveria agradecer por tudo q leu sou eu msm,o leitor,sobre as criticas,é bem melhor dar atenção as positivas,porque a maioria das pessoas de hoje só acham q a opinião delas valida,se encontram algo em q se sentem contrariadas vão com toda certeza criticar sem dar valor ou respeito ao pensamento alheio.mas é isso cara,fico grato por suas analises,o modo de escrever,facil de entender,sem parecer aquele tipo de conteudo q foi monitorado por uma diretoria inteira antes de ser publicado(parecendo ate que nem é uma pessoa real escrevendo)e seu carisma,acredito q ainda vou voltar nesse blog varias vezes daqui pra frente,inclusive para ler novamente essa saga.obg por tudo mais uma vez e boa sorte com seus proximos trabalhos.

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    3. Pensar que eu mesmo era uma pessoa meio... bruta com relação a opiniões alheias, no passado. Custei pra aprender a ser mais mente aberta, e respeitar, razão pela qual até entendo quando alguém age assim comigo. Porém, é bem desapontador. Ainda bem que posso contar com leitores como o sr.

      Espero que o sr goste do que lerá, e seja sempre bem vindo.

      Qualquer coisa, por favor me diga, eu farei questão de responder. E see yah sr!

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