AnáliseMorte: The Walking Dead - Um Novo Dia - Falando do primeiro episódio do jogo!

Antes de mais nada, aviso que esta será uma análise divida. Sim, ela será contada com base no número de episódios que existem do jogo, e eu vou explicar cada um deles, detalhadamente. São 5 episódios da história principal, e um extra, tudo completando a "Season One", que seria o jogo inteiro. Por ser dividido, irei falar dele de uma forma dividida. 



Esse, que foi um jogo que me surpreendeu de mais (e ganhou prêmios inclusive), é sem dúvidas um dos melhores jogos que já tive o prazer de finalizar, e foi feito pela Telltale Games, pioneira e bem sucedida empresa de games.

Prepare-se pra conhecer sem precisar jogar, mas recomendo que jogue... pois a história é única pra cada jogador (não é bem assim, mas sim... tecnicamente é assim mesmo... confuso? Não estará após ler essa análise!).


            DIVULGANTEMORTE Apresenta...

                                         Em associação com DIVULGANTEMORTE mesmo...

UM MONTE DE 
SPOILER

Então boa leitura!



Não sou nenhum fan de The Walking Dead então não espere uma análise toda cheia de detalhes e... ahhhh a quem eu quero enganar? Eu posso não ter lido as HQs (porque não curto muito) mas eu sou vidrado em TWD. Conheço pela Série, e algumas páginas da HQ, e um dia lerei os Livros e também a HQ inteira... mas eu sou sim um "fan"... claro que não sou daquele tipo de fan padrão que conhece tudo, mas eu conheço, gosto, e se preciso for pesquiso a fundo até conhecer cada vez mais!

Se você não conhece The Walking Dead, não se preocupe, falarei um pouco dele também... alias eu terei de falar afinal TWD Game faz parte do título TWD. Pode não ter sido desenvolvido nem escrito pelo criador de The Walking Dead, porém carrega a mesma essência... exatamente a mesma... o que da mérito e justifica o sucesso que foi o jogo, que alias, foi um jogo premiadíssimo!



TWD fala de um mundo em meio a um apocalipse com mortos vivos. Geral que morre, começa a andar de novo e a devorar quem ainda ta vivo, e essas pessoas que morrem também seguem por esse mesmo caminho, daí o título bem manjado: The Walking Dead (Os Mortos Andantes ou Os Mortos-Vivos.) Conceito simples, história simples... mas o marcante mesmo é o drama que envolve os sobreviventes. Como eles se adaptam, como eles lutam pela sobrevivência, cada um num nível diferente, cada um reagindo diferente. Uns chegando até a enlouquecer, matar uns aos outros, roubar, enganar, salvar, prejudicar, ajudar, sacrificar, se sacrificar... reações humanas, exploradas a todo momento. Isso que prende.

De inicio, era apenas uma HQ de sucesso... que foi levada para as telinhas de forma adaptada, como um seriado, tal qual apesar de  curto, fez sucesso de mais, rendendo várias temporadas. O mais legal é que não é um seriado de "terror", mas sim de "drama" e "suspense"... mesmo usando coisas assustadoras como mortos vivos.


Atualmente, mortos vivos são mais conhecidos como "Zumbis"... e tem vários jogos, livros, filmes e até animes/mangás com esse tema... 



Alias, falando em jogo, TWD - Game não é o primeiro jogo do gênero Zumbi... e tecnicamente não é do gênero "Zumbi"... mas sim "Morto-Vivo". Explicando melhor: No universo de The Walking Dead, não existia nada sobre Mortos-Vivos, nem histórias, nem jogos, nem livros, nem filmes... nada. Então a própria palavra "Zumbi", famosa na nossa realidade, não existia la. Então, ninguém chama os mortos vivos de zumbis, e sim como "mortos-vivos", "andantes", "monstros", "coisas"... enfim, de tudo, menos de "zumbi"... pois essa palavra tem profundidade cultural, tal qual não teve tempo de ser explorada em meio a repentina invasão dos mortos... mas não é isso o que eu quero falar... 



Existem vários jogos com esse tema em comum, destacando-se Resident Evil, talvez o mais famoso dentre todos. O que torna TWD tão especial é a forma como ele é jogado: Uma união de Point and Click com Múltipla-Escolha, Exploração, Suspense e Drama.

Nenhum desses gêneros é algo que me agrada, mas tem algo harmônico nesse formato geral, que faz o jogo ser simplesmente incrível.

Além disso, o jogo é dividido em Episódios, por isso falarei apenas do primeiro episódio nessa análise. Essa ideia de jogo por episódios se tornou algo comum atualmente, mas eu me lembro de ter visto isso pela primeira vez em TWD - Game mesmo. Existem jogos como "Resident Evil Revelation", "Alan Wake", "Life is Strange", etc, que usam esse formato de game por episódios. Cada episódio é lançado periodicamente, e no fim, o jogo se completa. 



Mas o mais interessante de tudo isso, é como cada episódio interfere no outro. O jogo continua e procede com base nas escolhas do jogador. A forma como se joga, as coisas que faz, o que decide, tudo isso interfere na continuação. Logo, cada jogador obtém seu próprio final, com base no que ele escolheu. Ideia épica, mas complexa até de mais. Difícil fazer uma história tão diversificada assim... 

Só que TWD conseguiu. O jogo não só continua com base nas decisões, como seus finais são literalmente personalizados. Apesar disso, existe uma linearidade... uma ordem para as coisas ocorrerem. Certos eventos são fixos, como vão acontecer é o que muda. Alguns personagens por exemplo, sempre vão morrer, mas você pode decidir se vai ajuda-los, tentar salva-los, sacrificar recursos, ou até mesmo se sacrificar pelo bem deles... mesmo isso não mudando nada para quele determinado personagem, isso influencia na forma como os demais personagens te observam. Isso é muito fod4!

Depois de tudo isso, todas essas especificações e novidades inacreditáveis, porém reais e funcionais (sim, o esquema de decisões é eficiente pra caramba), ainda tem mais novidades, como os gráficos cartonizados, ou numa pegada de "HQ". Tipo... são gráficos 3D, mas não deixam de ser desenhos, desenhos com direito a efeito de rascunho, linhas de sombra, tudo aquilo que você vê na hq... é lindo, e um tanto quanto duvidoso... dificil crer que esse tipo de gráfico é capaz de criar suspense, ou dar sustos, ou até mesmo fazer chorar... mas na prática é capaz sim.



Parte desse sucesso atribuí-se à outro trunfo dessa compilação de arte: Trilha Sonora. Deus, a música é envolvente de mais... a todo momento toca, e ela é linda, dramática, sentimental, profunda, envolvente... simplesmente linda. 

Por fim, temos o Enredo, que além de original, é de por lágrima nos olhos, e fazer pensar. Nesse primeiro episódio não rola lagrimas... mas no último... eu lembro de ter chorado feito um bebê de fraudas sujas que pisou numa peça de lego. 

Mas só falarei disso la pra frente, daqui a umas quatro ou cinco análises.

Por hora, meu foco será o primeiro mesmo, e tentarei resumir o jogo, com base nas escolhas que eu fiz. Curiosamente, cada análise que se seguirá será com base nessas mesmas escolhas, então tecnicamente, eu só contarei uma das histórias do jogo (as histórias são as mesmas nos pontos principais, porém como as coisas acontecem muda), contarei a minha história, a história do meu Lee. (cara, isso soou muito gay)

Antes de contar as histórias, vou falar dos personagens, pelo menos um conceito básico deles, apenas o que é revelado sobre cada um, nesse primeiro episódio (no final, se juntar todos os episódios e todas as análises, cada personagem terá sua definição completa.)

Lee



Ele é o protagonista, um ex-presidiário, que estava sendo transportado numa viatura. O que é revelado sobre ele até então é que ele era um Professor, que quando pegou a esposa traindo ele, matou o cara que tava com ela, que pra variar era um Senador. 

O que torna ele mais interessante, é que no meio de um apocalipse, ele encontra uma garotinha, tal qual ele passa a cuidar. O cara, um qualquer desconhecido, e uma garota, pequena e frágil de somente 8 anos, no meio de um apocalipse com mortos vivos. 

A personalidade de Lee é definida pelo jogador, e essa mesma personalidade interfere no jogo inteiro. Ela se define a partir das respostas do jogador, o que ele escolhe, como ele reage, o que ele pensa, o que ele diz. Tudo isso vai montando o personagem Lee. 

O meu, é calmo, busca ajudar ao máximo e evita violência. Sempre pensa em todos antes de si mesmo, e sempre que possível evita confusão, ou discussão. Ele é sincero, e nunca esconde absolutamente nada, nem mesmo da garotinha. Sua prioridade é a vida, sempre a vida.

Clementine



A garotinha que Lee encontra, e que praticamente salva a vida dele. Clem é a protegida e parceira de Lee, e apesar de ter somente 8 anos... ela ensina e aprende muito com seu guardião. 

Seu objetivo, seu maior objetivo é encontrar seus pais, que haviam viajado antes do apocalipse ter começado, e deixado ela com sua babá (tal qual vira coisa). Lee chega a ouvir mensagens deles na Caixa-Postal, ao entrar na casa dela, e por conta do que ouviu, decide proteger a garotinha por acreditar que a família dela já estava andando por ai, junto com os outros mortos.

Clem é uma criança, só uma criança, frágil, delicada, assustada. Uma mocinha que vive com seu Walkie-Talkie, aguardando um contato com seus pais de alguma forma (eles poderiam ligar pra ela a qualquer momento). Ela usa um boné, dado pelo seu pai, e confia plenamente no desconhecido Lee, que se tornou sua figura paterna no momento em que ela o salvou.


Kenny




Esse cara... ele é um pai de família, pai de um garoto apelidado de "Duck" e uma mulher chamada Katja (acho que é isso). Ele era(é) um pescador, tal qual tem até um barco, mas seu objetivo é levar sua família pra um lugar seguro, e apenas em último caso usar o barco.

Até então, Kenny é super-protetor... com sua esposa e filho. Ele faz de tudo por eles, e os protege a todo custo. Ele também é na maioria das vezes calmo, porém estoura com facilidade, principalmente quando o nome da sua esposa e/ou filho entra em jogo.

Apesar de tudo, Kenny se torna o primeiro amigo de Lee.

Hershel




Esse personagem é baseado diretamente num personagem já existente na HQ e também, no Seriado: O velhinho veterinário e fazendeiro. 



Ele faz um tipo de participação especial, pois aparece pouco, e interage pouco. Chega a ser importante, mas não é nada que o destaque. É importante pelo fato de ser percursor de uma das escolhas de vida e morte... mas só. A passagem pela sua fazenda é de certa forma interessante... mas não adiciona muito.

Glenn




Esse também é baseado diretamente em um personagem da HQ e Seriado, e um dos mais famosos. Glenn é na HQ o braço direito de Rick (o protagonista de la) e no seriado não é tão diferente disso não, onde ele também é bem próximo de Rick (protagonista tanto da HQ quanto do Seriado).



Glenn é um japinha corajoso pra caramba, bem aventureiro e destemido. Ele enfrenta qualquer desafio ou obstáculo, e é um grande coletor de suprimentos. Lee acaba se juntando com o grupo de sobreviventes do qual Glenn fazia parte, antes dele ir pro grupo de sobreviventes de Rick (o que sugere que a história de Lee se passa pouco antes, ou talvez até paralelamente a história de Rick). 

Antes do apocalipse, Glenn era um entregador de Pizzas... o que torna ele um grande conhecedor de rotas, atalhos e afins. Agora ele se tornou um ladrão de Walkie-Talikies.

Doug



Um personagem secundário, que não vive tempo suficiente pra se tornar importante (pelo menos na minha história rs)


Ele salvou uma garota da morte, e a mesma passou a ter uma quedinha por ele... mas ele não durou tempo suficiente pra conseguir algo com ela.

Carley



A garota salva por Doug, ela até chega a mencionar que acha ele fofinho...


Ela era uma jornalista antes do apocalipse, e é a primeira a descobrir o segredo sobre o passado de Lee. Entretanto, ela guarda seu segredo (o que não é tão útil pois outros personagens também sabiam)

Lilly




Uma mulher um tanto quanto bravinha, que é aparentemente a lider do grupo de sobreviventes ao qual Lee se enquadra (e até rouba a liderança...).


Ela tem um gênio espelhado no de seu pai, porém é bem menos agressiva que ele, sendo significavelmente mais calma.

Larry




O pai da mulher bravinha, e ele sim é bem irritado. Ele é um senhor de idade, puto com tudo, que sofre do coração pra variar. Ele não pode se estressar, mas tudo que ele faz é se estressar (até suas letras nas legendas são da cor vermelha, que ilustra toda sua raiva.)

Esse cara não pensa muito antes de falar e agir, e só para quando seu coração para junto (rs).


Resumindo, esses são os personagens mais importantes desse primeiro episódio, pelo menos pra mim. Ao que tudo indica há outros personagens, mas eu não interagi com todos eles, afinal dependendo de como o jogador responde e escolhe, tudo muda, inclusive os locais por onde o personagem passará (os principais são os mesmos, mas há lugares secundários que podem mudar de campanha pra campanha, dependendo somente da escolha que seu personagem faz.)

A história, a minha história, é resumidamente a seguinte:




Após um rápido dialogo em uma viatura, entre o policial motorista e o prisioneiro chamado Lee, um acidente ocorre por causa de um cara andando no meio da rua, em meio a várias viaturas indo na direção oposta, com helicópteros e tudo mais, a viatura em que Lee estava sai da estrada e gira, gira e gira. 


Ao acordar, Lee se vê na floresta, no carro todo ferrado, com sua perna machucada e com o corpo do policial bem longe. Ao sair, e tentar pegar a chave do policial morto, o mesmo "acorda" e ataca Lee, que pega a espingarda dele e mete um tiro na fuça do infeliz. 


Sem entender nada, Lee avista uma silhueta infantil ao longe da floresta, grita por socorro, e atrai uma pá de mortos vivos sedentos.


Ele corre em direção a suposta criança, e encontra uma cerca, a qual pula e se salva. 


Ele encontra uma casa depois da cerca, onde ao explorar descobre que os donos haviam viajado, mas deixado a filha em casa, com uma babá.


É quando descobre estar na casa de Clementine, conhecendo ela, que estava segura em sua Casa da Árvore... 


Porém ele também conhece sua babá que tenta devora-lo vivo, sendo salvo por Clementine, que lhe da um martelo, o qual ele enfia no crânio no monstro feminino ex-cuidador de crianças.


Lee então decide cuidar de Clementine, e leva-la para um lugar seguro, saindo em busca de ajuda enquanto é dia, pra evitar as criaturas bizarras. Logo frente a casa de Clementine estavam dois caras, que Lee ajuda a empurrar um carro e liberar a estrada, ganhando uma carona.


Esses caras eram filhos de Hershel, e levam ele até sua fazenda. Lee conhece Hershel, que  trata de sua perna machucada.  


La, Clementine e Lee conseguem dormir bem por uma noite, e no dia seguinte conhecem Kenny e sua família, mais alguns sobreviventes que haviam chegado na fazenda. 


Porém, por causa do filho de Kenny, o filho de Hershel fica preso embaixo de um trator, enquanto reforçava a cerca, e é comido por mortos vivos, enquanto Kenny e Lee tiram o filho dele do trator, não dando tempo de salvar o filho de Hershel. 


Isso resulta na raiva do fazendeiro, que expulsa ambos de seu terreno.


Lee, Clementine, Kenny e sua família vão de carro até onde dava, e chegam curiosamente na Farmácia pertencente a família de Lee, porém, Lee mantém isso em segredo de todos para que sua identidade como ex-presidiário não venha a tona.


Antes de entrar na Farmácia, vários mortos começam a atacar Lee e seus amigos, que são salvos no ultimo instante pelos sobreviventes dentro da Farmácia. 


Com isso, eles conseguem entrar, mas o filho de Kenny por estar ensanguentado com o sangue de um morto que explodiu em cima dele devido os tiros, acaba sendo acusado de ter sido mordido, o que ocasionaria em sua transformação em uma dessas criaturas. 


Kenny e Larry brigam, pois Larry queria matar o filho de Kenny antes dele se transformar, mesmo com Kenny dizendo que ele não havia sido mordido. Lee para a briga, ameaçando Larry, e fica mó clima tenso.


Até que Clementine, em busca de um banheiro, encontra um morto vivo, que a ataca. Lee corre pra salva-la, e consegue no último instante, porém se poem em perigo no lugar dela. 


Por sorte, ele é salvo por Carley, uma ótima atiradora que consegue estourar os miolos do morto vivo... porém isso causa muito barulho, o que chama a atenção dos mortos vivos do lado de fora, e uma barulheira com tiros e até sons de helicópteros ressoa.


Com isso, Larry fica muito puto e tem um ataque no coração. Lee então se oferece para pegar remédios pra ele, em uma sala na Farmácia que estava trancada enquanto Glenn se oferece pra sair em busca de Combustível e suprimentos. Enquanto procura pelas chaves, Lee ajuda todos um pouco, da de comer pra Clementine, arruma um Rádio, encontra pertences de sua família, e com ajuda de Doug, encontra o corpo de seu irmão, como um morto vivo, com as chaves.


Pra convencer Doug de que aquele cara caído estava com as chaves, sem dizer que ele era seu irmão, Lee vai atrás de uma foto dos donos da Farmácia, onde estava seu irmão, ele e seus pais. Ele rasga a parte em que ele aparecia e leva a foto pra Doug, mas Carley pega ele no flagra e revela saber se sua verdadeira identidade, e inclusive de seu crime em detalhes, porém promete guardar seu segredo.


Antes de pegar as chaves, Glenn, que estava com um dos Walkie-Talkies de Clementine, pede por socorro, dizendo estar preso em um Motel. Lee e Carley vão salva-lo, e quando chegam no dito Motel, descobrem que tem uma mulher que Glenn estava tentando resgatar, trancada em um dos quartos, com vários mortos vivos no caminho. 


Ao passar por todos, matando um a um, Lee e sua turma convencem a mulher de abrir a porta, revelando que ela estava mordida. Depois de uma conversa, ela pede a arma de Lee pra cometer suicídio, mas Lee recusa, o que gera uma tentativa bem sucedida de furto, e um suicídio.


Depois dessa aventura traumática, eles voltam pra Farmácia, onde finalmente conseguem pegar as chaves, abrem o local das drogas, e pegam o remédio pro velhinho estressado, o que aciona o alarme do local, e atrai todos os mortos vivos da região. 


Em meio ao caos, as portas são arrombadas com Lee segurando uma porta sozinho, todos correndo de um lado pro outro, Doug segurando uma janela e Carley sendo agarrada por um morto vivo. Lee larga a porta com a bengala de seu falecido pai travando a maçaneta, e salva Carley, porém Doug morre devorado pelos mortos. 


Com isso, todos exceto Doug escapam, e Lee fica pra trás, se arrastando com sua perna que ficou ferrada de novo até a porta... quando Larry o recepciona com um murro, quase deixando ele pra morrer, e Kenny o levanta, salvando-o.


Todos fogem, para o Motel, e lá montam acampamento. Glenn decide deixar o grupo e ir atrás de seus amigos em Atlanta (local ainda mais ferrado com mortos vivos, e onde ele encontraria o grupo no qual a esposa de Rick estava, e no qual Rick entraria) levando consigo o Walkie-Talkie de Clementine. 


Kenny agradece Lee pela força e vice-versa, além de falar que ele e Clementine são uma ótima dupla.


Larry ameaça Lee, dizendo saber quem ele era...


Enquanto a filha de Larry agradece Lee pelos remédios.


Carley agradece a ajuda de Lee, e lamenta a morte de seu amado Doug, tal qual ela nem havia se declarado a tempo. E Clementine... lamenta por Glenn ter levado seu Walkie-Talkie... sério... ela faz isso porque era uma forma de falar com seus pais, e o outro Walkie-Talkie dela havia se quebrado na confusão da Farmácia.


Com isso, eles ficam tranquilos pois estavam em um local seguro o suficiente pra sobrevirem, e de quebra tinha energia elétrica... 


Ao falarem isso, a luz acaba, junto com o episódio.



Fim.


Esse é o primeiro episódio, resumido e simples, e também na versão resultante de minhas escolhas no jogo. Cada jogador pode obter sua própria história... porém no final... lamento informar:


Clementine sempre perde seu Walkie-Talkie.


No fim também aparece uma curiosa tabela mostrando as principais escolhas e decisões que influenciaram o jogo, com uma porcentagem comparativa entre a sua escolha e a escolha dos demais que também jogaram TWD:


É assim que você pode saber se ficou na média ou se fez escolhas totalmente incomuns... eu fiquei aparentemente na média, então no primeiro episódio, minha história é a mais comum.

Bem, por hoje é só. Essa é uma análise longa, e ainda não terminou. Terminará no dia em que todos os 5 episódios forem contados. 
Até a próxima!

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11 Comentários

  1. tenho a impressão de que esse jogo vai mexer com meu frágil psicológico...

    Paulo

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    1. Não é pra tanto... tem alguns episódios que apelam, devo confessar... o 2 e o ultimo são fortíssimos. Tente jogar, se vai curtir.

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  2. Quanto tempo em media leva pra terminar o jogo?
    Nunca acompanhei the walking dead mas ainda irei assistir/jogar.
    Foi bom você ter feito a análise potque aí conheço mais sobre.
    Não tinha jogado ainda porque o game não era uma prioridade e esse negocio de episodio nunca me agradou muito porque eu tinha uma concepção errada dele.
    No caso o jogo é completo apenas com todos os episódios ou cada episódio equivale a um jogo?
    Queria saber se o episódio tem valor de episódio ou se tem valor de jogo completo, porque... Sabe... Brasil né?

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    1. Então sr Samurai Z (seu nome é daora pacas, vale a pena menciona-lo inteiro rs) Eu vou falar mais sobre o esquema de episódios nas demais análises, mas basicamente, cada episódio é longo, garante um gameplay decente e completo (eu esqueci de contar o tempo, mas na próxima... mas acho que são umas 4 ou 5 horas, sem contar saves ou momentos em que era preciso descobrir pra onde ir). Isso também sem considerar as variações de jogo, pois cada resposta muda tudo o que vai acontecer.

      Cada episódio é um jogo, e o próximo seria como continuação desse jogo (simples) então cada episódio vale sozinho como um jogo inteiro (como um episódio de anime) mas precisa dos demais pra ser concluído de fato. É uma forma diferente de jogar, mas compensa (mesmo os gastos... só que sempre é recomendado ver reviews e análises antes de pagar afinal, depois não tem volta. Em termos de preço eles valem como episódio, é barato em relação aos outros jogos, e normalmente no final sempre há um pacote completo com todos os episódios e até dlc's... com preço de jogo completo.

      É isso sr... agora vou ter de esperar 1 mês pra escrever sobre TWD -2 ° Ep.... porque meu pc ta em processo de upgrade pra nova geração... mas até a próxima!

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  3. Samurai Z eh meu codinome, eu conversei com vc no post do gantz como AlexsanderJPN u.u
    Então depois vou ver se jogo, tbm quero testar o wolf among us que pelo que eu saiba funciona da mesma forma kk

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    1. Sr Alexandre Samurai Z... rs...

      Então, eu nunca joguei Wolf Among Us... pensei em jogar mas só depois que meu pc tiver 100%.

      Parece bom, tem Game of Twrones também (assim que escreve?) que é na mesma pegada.

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    2. Eu acho que é game of thrones o jeito certo, então, to com muito jogo pra terminar entao ele fica de lado por um tempo, mas como o jogo eh proporcional ao valor então depois eu procuro, mas queria saber se existe em midia fisica também e se tiver, se ela também é dividida em episódios ou se tem todos de uma vez.
      Eu to montando um pc também mas no meu caso é pra eu desenvolver meus games, jogar é só um extra kk

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  4. mais uma vez muito boa análise mas não me interesso por essa série à espera do meu pedido
    Abraços Gabriel

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    1. Obrigado sr.... fiz uma corrida nos ultimos minutos de hoje pra postar uma análise rápida... acabei de terminar... é sobre um filme. Tive de dividi-la em duas pra variar, porque não daria tempo de postar no dia 31/10 (hoje) se fizesse ela inteira (comecei a digitar ela às 23:00 hehe). Mas eu precisava, não podia deixar o blog com apenas 1 postagem em um mês... isso seria praticamente um abandono e eu me esforcei tanto na análise atual... Eu queria postar a análise de Kingdom Hearts no último minuto de hoje... porém não deu rs... vou me esforçar pra postar amanhã.

      Agora que peguei meu computador de volta, também vou fazer mais análises sobre os outros episódios de The Walking Dead, e sim, farei do seu pedido... Fatal Frame e Alone in The Dark né? Mano, to tão afim de jogar algo novo que sei la, acho que vou fazer isso mesmo com os jogos que tu recomendou.

      Agora... antes... sobretudo... não obstante... preciso terminar as duas análises que me comprometi a terminar!

      Vazei. E valeu!!!

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  5. É muito bom ter pessoas assim como vc nesse país que gostam do que fazem e se esforçam ao máximo para entregar algo de qualidade para se passar o tempo;uma coisa rara nesse país cheio de coisas mal feitas e pessoas fazendo serviços porcos continue assim.
    E mais quero tambem a saga Metal Gear Solid se possível até a trilogia e se não for emcomodar é claro!
    Abraços Gabriel

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    1. Vai ser um longo trabalho mas, vou fazer o possível. Vlw sr.

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